Eleições da FPF: Candidato faz acusações e propõe que Tuna assuma a presidência até o pleito

Ex-mandatário do Paysandu também quer que a Lusa conduza as eleições

O Liberal
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Desde o final de dezembro, as eleições da Federação Paraense de Futebol (FPF) estão suspensas, por uma decisão judicial. A equipe de O Liberal conversou com os candidatos à presidência do órgão, para saber mais sobre o atual cenário.

O ex-presidente do Paysandu Ricardo Gluck Paul mais uma vez fez acusações em relação à atual administração, do candidato e atual mandatário da FPF, Adelcio Torres, apontando falta de atitude e transparência da entidade:

"A Federação não fala nada. A FPF falhou terrivelmente em não ter recorrido da decisão de suspensão da eleição. Ela tinha a obrigação de defender os filiados. Essa liminar, expedida pela desembargadora, nem multa previa. Se a Federação quisesse realmente fazer a eleição, ela faria. Mas a FPF não tem interesse em fazer a eleição. Ela passou o segundo semestre inteiro pra marcar essa data. Quando marcou, foi no final do ano, de propósito, enquanto ocorria o recesso do Judiciário", disparou Gluck Paul.

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Acusações a Paulo Romano

Segundo o ex-dirigente bicolor, a Federação tem se beneficiado de um erro 'em causa própria'. Sobrou também para o vice-presidente da FPF, Paulo Romano, e o terceiro candidato às eleições. Vale lembrar que a chapa de Romano foi impugnada dias antes da data inicial do pleito, e entrou com uma ação na Justiça para garantir a participação:

"O Paulo Romano ajudou a Federação, pois estava desenhada uma vitória da nossa chapa. Deu entrada em uma ação de primeiro grau, pedindo a suspensão da eleição, mas o juiz não aceitou. Depois ele esperou até a véspera da eleição, para recorrer do processo. Nesse processo, mentiu porque disse que a comissão eleitoral era composta por três membros do TJD, mas na verdade só é composta por um. Além disso, ele diz que o TJD é submisso à Federação, mas não é. O TJD é um órgão independente".

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Proposta

Para Gluck Paul, Paulo Romano e a atual gestão se juntaram para embargar a eleição. A intenção de Romano seria ter uma segunda chance de participar da eleição. Diante deste cenário e do estatuto da FPF garantir que Adélcio continue na presidência até as novas eleições, Gluck Paul acionou a Justiça e explicou a proposta em que a Tuna Luso ficaria com a presidência e conduziria as novas eleições:

"Nosso interesse é que essa eleição ocorra logo. É um absurdo a Federação não ter conseguido manter essa eleição. Entramos com uma ação pedindo que a atual diretoria seja retirada do cargo, pois está sem mandato. Além disso, solicitamos que o afiliado mais velho da Federação, a Tuna, tome a presidência da FPF de forma interina e conduza as novas eleições", concluiu.

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