Convocação da Seleção Feminina tem o dobro de atletas que atuam no Brasil em relação à Masculina

Cerca de 30% da lista de Pia Sundhage para a Copa do Mundo da Oceania é composta por jogadoras “nacionais”.

Caio Maia
fonte

A técnica Pia Sundhage anunciou, na última terça-feira (27), quem serão as 23 jogadoras que vão defender o Brasil na Copa do Mundo Feminina de 2023. Na lista, uma coisa chamou a atenção: um bom número de atletas que atuam no futebol brasileiro. Ao todo, sete convocadas são de times da Série A1 do Brasileirão.

VEJA MAIS

image Lula visita treino da seleção feminina de futebol e defende mais investimentos
Brasileiras disputam último amistoso antes da Copa do Mundo contra o Chile

image Copa do Mundo Feminina: Pia Sundhage divulga as jogadoras convocadas para a Seleção Brasileira; veja
Técnica convocou Marta, para sua última Copa do Mundo, além das esperadas Tamires e Debinha; Cristiane ficou mais uma vez de fora da lista de Sundhage

image Com caras novas e treinadora experiente, Brasil chega à Copa do Mundo Feminina alimentando um sonho
Seleção não entra como favorita ao título, mas bons resultados recentes geraram expectativa sobre uma possível campanha histórica no Mundial da Austrália e Nova Zelândia. 

Jogam no futebol do país as goleiras Bárbara (Flamengo), Camila Rodrigues (Santos) e Lelê (Corinthians). Além delas, completam a lista de "nacionais" as meias Luana e Duda Sampaio, ambas do Corinthians, e Bia Zaneratto, do Palmeiras.

As sete convocadas que jogam no Brasil representam pouco mais de 30% da lista de Pia. Outras sete atletas convocadas para o Mundial atuam no futebol dos Estados Unidos e nove pertencem a times da Europa.

Os números, inclusive, são bem diferentes às listas de convocação para a Copa do Mundo masculina. Para o Mundial do Catar, por exemplo, apenas três jogadores "nacionais" foram incluídos na relação final do técnico Tite.

Números crescem, mas ainda são baixos

Em comparação com a lista de convocadas para a última Copa do Mundo, que ocorreu em 2019, o futebol brasileiro cedeu mais jogadores neste ano. Em 2019, eram seis o número que jogadoras "nacionais".

Apesar disso, a quantidade de jogadoras que atuam no futebol brasileiro vem caindo nas últimas convocações. Nos Mundiais de 2015 (Canadá) e 2011 (Alemanha), por exemplo, mais de 75% da lista era composta por atletas que pertenciam a clubes do Brasil.

Essa mudança de característica das duas últimas listas ocorreu devido à globalização vivida pelo mundo do futebol feminino. Ligas ao redor do mundo, principalmente as da Europa, passaram a não contar apenas com jogadoras locais e protagonizarem grandes transferências com atletas de países distantes.

Além disso, a criação de equipes femininas em clubes tradicionais do futebol masculino ajudou a modalidade a ganhar mais fãs e praticantes pelo mundo. A própria lista da Seleção é um reflexo disso, já que possui jogadoras do Arsenal, Real Madrid, Benfica e Barcelona.

O Mundial

O Brasil está no Grupo F da Copa do Mundo Feminina e estreia no dia 24 de julho, contra o Panamá, em Adelaide. Depois, joga contra a França, dia 29, em Brisbane, e Jamaica, dia 2 de agosto, em Melbourne. Antes de viajar para a Austrália, a seleção fará um amistoso de despedida da torcida, no próximo domingo, contra o Chile, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília.

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Futebol
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

ÚLTIMAS EM FUTEBOL

MAIS LIDAS EM ESPORTES