Com caras novas e treinadora experiente, Brasil chega à Copa do Mundo Feminina alimentando um sonho Seleção não entra como favorita ao título, mas bons resultados recentes geraram expectativa sobre uma possível campanha histórica no Mundial da Austrália e Nova Zelândia. Caio Maia 26.06.23 7h00 Seleção chega à Copa em período de reconstrução. (Sam Robles / CBF) O Brasil conhecerá nesta terça-feira (27) as 23 jogadoras que vão defender a Seleção na Copa do Mundo de Futebol Feminino, que ocorre nos meses de julho e agosto, na Austrália e na Nova Zelândia. Ao contrário do que geralmente ocorre com a equipe masculina, o time comandado pela técnica Pia Sundhage não é favorito ao título do torneio. No entanto, resultados positivos nos últimos meses deram indícios de que a torcida brasileira pode acreditar em uma campanha histórica no Mundial disputado na Oceania. Como está a Seleção Brasileira de futebol feminino Pia Sundhage [à direita] é a técnica da Seleção (© Sam Robles/CBF/Direitos Reservados) Depois da geração de ouro do futebol feminino, que colecionou boas campanhas e títulos importantes no início dos anos 2000, a Seleção Brasileira entrou em decadência depois do ciclo da Copa do Mundo de 2011. Nos dois mundiais subsequentes - Canadá em 2015 e França em 2019 - as Guerreiras do Brasil pararam nas oitavas de final e foram relegadas ao papel de coadjuvantes nos principais campeonatos do mundo. Junto a isso, a Seleção passou a viver um período de "entressafra" de talentos. Referências do futebol feminino nacional e mundial, como Marta, Cristiane e Formiga, foram se encaminhando para a fase final da carreira e passaram a enfrentar uma série de problemas físicos. Por outro lado, novos talentos demoraram a aparecer. Marta deve jogar a sua última Copa do Mundo (Michael Wade/Icon Sportswire/Getty Images) No entanto, a sequência de fracassos internacionais começou a mudar em 2019. Após a eliminação na Copa do Mundo, a CBF decidiu iniciar um longo e profundo processo de renovação no futebol feminino nacional. Para comandar isso, foi contratada a sueca Pia Sundhage para o cargo de treinadora. Na bagagem ela trouxe duas medalhas de ouro olímpicas (2008 e 2012) e um vice-campeonato mundial (2011), quando dirigiu a seleção dos Estados Unidos. Além de Pia, a CBF passou a investir mais no futebol feminino nacional. Como primeira determinação, a entidade exigiu que todas as equipes masculinas que disputarem o Campeonato Brasileiro fossem obrigadas a criar times femininas. A partir disso, o Brasileirão feminino ganhou mais uma divisão - a Série A3, a Terceira Divisão - e novos contratos de patrocinadores. Craques da Seleção Brasileira de futebol feminino Debinha é a esperança de gols do Brasil na Copa do Mundo (Divulgação/ CBF) Após a Copa do Mundo da França, Pia Sundhage tratou de começar a renovação prometida. Formiga, que anunciou aposentadoria após os Jogos Olímpicos, permaneceu na equipe até o torneio ao lado de Marta, ambas em lugares de destaque. Cristiane, por sua vez, ocupou papel secundário no processo. Após as Olimpíadas, novas jogadoras ganharam espaço, são elas: Rafaelle, do Arsenal, que disputou a Copa de 2015, mas ficou de fora da edição de 2019 - voltou à equipe Gabi Nunes, do Madrid CFF; Geyse, do Barcelona Lelê, do Grêmio; Duda Francelino, do Flamengo, Gabi Portilho, do Corinthians; Bia Zanotti, do Palmeiras. Porém, o grande "achado" de Pia neste novo ciclo já estava na equipe. Reserva na Copa do Mundo de 2019, a atacante Debinha, que joga no Kansas City Currents, dos Estados Unidos, se tornou o grande destaque da Seleção. Fundamental nos amistoso e artilheira da última Copa América, disputada no ano passado, ela é a principal esperança de gols do Brasil no torneio da Oceania. Ciclo da Seleção Brasileira de futebol feminino Brasil venceu a Copa América Feminina (Lucas Figueiredo/ CBF) O ciclo de Pia Sundhage na frente da Seleção começou complicado. Após o Mundial de 2019, a treinadora tropeçou em torneios sul-americanos menores e perdeu para a Inglaterra, equipe que vivia forte ascensão no período. Em 2020, o processo de evolução pareceu dar mais um passo. Agora, a Seleção jogava bem e aplicava goleadas contra as adversárias sul-americanas. No entanto, quando enfrentava equipes da América do Norte e da Europa bem ranqueadas não conseguia vencer. As coisas permaneceram iguais em 2021, mas com um golpe acachapante: a derrota nas quartas de final dos Jogos de Tóquio. No entanto, a chave parece ter virado em 2022. A Seleção conquistou Copa América de forma invicta e conseguiu bons resultados contra times europeus na segunda metade da temporada. Já em 2023, a derrota nos pênaltis para a Inglaterra – campeã da Euro e uma das favoritas a vencer a Copa – na disputa da Finalíssi ma, assim como a vitória sobre a Alemanha, bicampeã mundial, em amistoso realizado em Nuremberg, chamaram a atenção da mídia internacional. Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞 Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave esportes futebol jornal amazônia copa do mundo feminina 2023 brasil marta COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Futebol . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. 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