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Com quase 1 milhão em dívidas, presidente da FPF fala em 'desastre financeiro' e 'corte de gastos'

Ricardo Gluck Paul assumiu o comando da Federação Paraense de Futebol e divulgou balanço financeiro que mostra prejuízo nas contas e necessidade de enxugar a folha

Luiz Guilherme Ramos
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Desde que assumiu o comando da Federação Paraense de Futebol (FPF), em junho, Ricardo Gluck Paul tem se debruçado sobre a situação financeira da entidade. Recentemente, o gestor divulgou um balanço que mostra um prejuízo de quase um milhão de reais, nas contas referentes aos meses de maio e junho deste ano, período de transição entre a sua gestão e a anterior, da ex-presidente Graciete Maués.

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Entre os principais volumes registrados encontra-se um débito bancário, que, segundo o presidente, começou com o valor de R$ 80 mil e hoje ultrapassa os R$ 240 mil. "Em janeiro, existia uma divida com o banco de 80 mil. Estamos na fase de entender essa dívida, que vem de cheque-especial. Ela foi apresentada para a gestão interina e eles não pagaram. Hoje, ela já virou mais de 200 mil reais, ou seja, mais do que dobrou", declara. 

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O presidente segue atribuindo o caos financeiro à desorganização promovida pela administração anterior, que, segundo ele, deixou salários atrasados e aumentou a despesa de pessoal, provocando um colapso que teve como estopim a decisão da CBF de suspender os repasses financeiros à entidade, como forma de resposta a não convocação das eleições em período hábil. 

"Chegamos aqui com dois meses de salario atrasado. A federação podia ser um exemplo de gestão. Quando a presidência interina assume, ao invés de se preocupar em fazer a eleição como determinava o estatuto, ela não se preocupou com a eleição e nem com as finanças, resultando num desastre financeiro", conta, ao exemplificar o inchaço administrativo.  

"Incluíram sete assessorias de 3 mil reais cada uma. Ou seja, 21 mil reais a mais no mês, além de outras despesas de departamento, aquisição de material, computadores, cortinas, moveis, ar condicionado, viagens. Essas despesas emparelharam a FPF. Mantiveram as despesas existentes e incrementaram novas. Essas situação perdurou cinco meses. Em consequência disso, a CBF deixou de pagar o valor mensal de 100 mil reais. Tem duas parcelas atrasadas, que a FPF não recebe da CBF. E eles estão corretos", aponta. Segundo o presidente, todos os assessores contratados na reta final já foram exonerados.

Ainda segundo Gluck Paul, a Federação hoje tem dívidas de 900 mil somente em contas vencidas, o que torna a gestão da entidade uma missão indigesta. "Nosso trabalho vai ser no sentido de recuperar a despesas, exonerar assessores. Estamos cortando todas as despesas possíveis e buscando a regularização junto à CBF. Nunca tinha ouvido falar disso. Estamos nos recredenciando para que possamos receber esses valores, que ainda não são suficientes para cobrir o buraco", alerta.

Veja o documento divulgado pela FPF no Portal da Transparência da entidade:

Contas FPF

Com isso, o mandatário afirma que alguns compromissos estão em risco, mas a maior perda, segundo diz, ocorreu na própria Confederação Brasileira de Futebol. "Eu acho que vamos correr um risco muito grande. A FPF recebe o recurso até para cobertura de arbitragem. Então, a FPF ja recebeu o que na minha visão é uma das maiores punições, que foi ser descredenciada na CBF. No entanto, temos a convicção de que vamos conseguir equilibrar as contas", encerra. 

A reportagem entrou em contato com a ex-presidente da FPF, Graciete Maués, mas até o momento não obteve resposta. 

 

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