Felipão aprova Ancelotti na seleção em chegada no Grêmio: 'Temos de aprender com quem é melhor' Pentacampeão com a seleção brasileira em 2002, o ex-treinador foi questionado sobre o que acha de Carlo Ancelotti dirigindo a esquadra verde e amarela Estadão Conteúdo 29.04.25 14h07 Felipão deixou o clube gaúcho, após acordo com a diretoria (LUCAS UEBEL/GREMIO FBPA) Luiz Felipe Scolari foi apresentado como coordenador técnico do Grêmio nesta terça-feira. Mas não falou apenas do clube. Pentacampeão com a seleção brasileira em 2002, o ex-treinador foi questionado sobre o que acha de Carlo Ancelotti dirigindo a esquadra verde e amarela e, com enorme sinceridade, não apenas elogiou o principal candidato da CBF ao cargo como disse que "temos de aprender com quem é melhor." Último campeão dirigindo o País, Felipão falou com a experiência de quem já esteve do outro lado, dirigindo seleções de outros países, para acabar com as reprovações, discordâncias e preconceitos na possibilidade de um estrangeiro assumir a pentacampeã mundial. "Eu, como técnico, já participei em seleções do Kuwait, de Portugal. Essa reserva de mercado acho bobagem. A condição de trabalho de uma pessoa, se ela é boa aqui, é boa no Japão, na China, em qualquer lugar. Não temos de ter medo de ninguém. Ou somos bons, somos os melhores ou aprendemos com quem é melhor que nós", afirmou Felipão, vendo em Ancelotti um grande nome. "Pelo que eu conheço do Carlo, é um técnico espetacular, uma pessoa espetacular." Felipão aproveitou para pedir respeito ao italiano, que já teria tudo acertado com a CBF e viria após o fim do Campeonato Espanhol. "Carlo Ancelotti, se vier a treinar o Brasil, será muito bem recebido. Aliás, vamos tratá-lo como ele merece realmente", disse. "Não vejo que tenhamos que blindar só treinadores brasileiros. Nós saímos daqui, vamos trabalhar fora e achamos muito legal e queremos a reciprocidade dos que estão lá fora, então vamos dar a reciprocidade também, se por acaso for assim." Sobre o retorno ao Grêmio, Felipão garantiu que não será mais técnico na carreira e explicou que não trabalhará diretamente com os jogadores. "Eu não sou a pessoa que vou trabalhar com os jogadores. Eu não vou estar presente dizendo para colocar este ou aquele porque não é da minha função. Posso emitir pareceres, escuta quem quiser", explicou. O coordenador, porém, elogiou o grupo de atletas e a parceria com o amigo Mano Menezes. "Tecnicamente é muito bom time. Existem outros aspectos que a equipe precisa para ser um bom time. Acho que o Mano, aos poucos, vai ajeitando essa equipe", mostrou confiança. "O Mano conhece, é da casa, é um treinador que tem o Grêmio nas mãos. Eu trabalharia com qualquer pessoa, mas com o Mano mais ainda, pela amizade que nós temos há muito tempo." Aproveitou para explicar o motivo de ter recusado o cargo em dezembro, quando se reuniu com o presidente Alberto Guerra. "Eu não pude vir ao Grêmio neste início de ano porque havia dedicado o fim do mês de janeiro aos meus netos lá em Portugal." Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞 Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave futebol Copa do Brasil Grêmio Luiz Felipe Scolari seleção brasileira Carlo Ancelotti COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Esportes . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. 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