Nenhum pequeno ou médio produtor da Amazônia será prejudicado pelo tarifaço, diz Lula

Declaração foi dada durante entrevista à Rede Amazônica, afiliada da TV Globo

Estadão Conteúdo
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou em entrevista à Rede Amazônica, afiliada da TV Globo, veiculada na manhã desta terça-feira, 9, que nenhum produtor da Região Norte do país será prejudicado pela tarifa de 50% sobre produtos brasileiros imposta pelos Estados Unidos.

"Nenhum pequeno produtor de açaí, de mel, de castanha, será prejudicado porque o governo não vai permitir que pequenos e médios produtores sejam prejudicados por isso. Nós já criamos um fundo para ajudar a financiar quem possivelmente tem o problema", declarou o presidente.

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Na entrevista para a Rede Amazônica, Lula disse também que o governo federal está combatendo o crime organizado que "chegou à Faria Lima".

"O crime organizado, hoje, está em tudo quanto é lugar. Está no futebol, na justiça, na política, está em todas as instituições. Fizemos uma operação, que foi a maior da história do Brasil feita contra o narcotráfico, e nós fomos chegar aonde? Na Faria Lima, nós fomos chegar nas fintechs, nessas empresas de jogos", disse Lula.

Perguntado sobre a situação da rede hoteleira em Belém do Pará, que está sendo criticada por delegações convidadas para participar da COP30, Lula afirmou que o governo está investindo em habitação e que a cúpula será feita para mostrar a Amazônia para autoridades estrangeiras.

A entrevista foi feita na tarde desta segunda-feira, 8, mas veiculada apenas na manhã desta terça. Nesta manhã, Lula desembarca em Manaus para a inauguração do Centro de Cooperação Policial Internacional da Amazônia (CCPI Amazônia). O evento deve começar às 11h30, no horário de Brasília. Na entrevista para a Rede Amazônica, Lula disse que sente "muito orgulho" em inaugurar o espaço.

Lula também disse que pretende, nas próximas semanas, visitar o Território Indígena Yanomami, em Roraima. Segundo ele, os indígenas da região precisam "viver com dignidade" e serem tratados com respeito por parte do Executivo.

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