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Lib Talks Amazônia: 'Paraense não é bairrista, é consciente de seus valores', afirma Mary Tupiassu

Diretora de Portal e Redes Sociais do Grupo Liberal mediou o Lib Talks Amazônia nesta sexta-feira (21) e destacou o orgulho regional impulsionado pela COP 30

Gabriel da Mota
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A autoafirmação da identidade amazônida e o legado de visibilidade trazido pela COP 30 foram os destaques da fala de Mary Tupiassu, diretora de Portal e Redes do Grupo Liberal, nesta sexta-feira (21). Durante a mediação do Lib Talks Amazônia, realizado no Espaço Romulo Maiorana, em Belém, a jornalista socioambiental rebateu o rótulo de "bairrismo" frequentemente atribuído aos moradores da região e exaltou a autoestima do paraense.

O evento reuniu lideranças femininas para debater empreendedorismo e sustentabilidade, com a presença de Dona Nena (Filha do Combu), Daniela Cunha (Qury Natural Beauty) e Karoline Alves (Sicredi). Mary aproveitou o encerramento do painel para refletir sobre como o evento climático global transformou a percepção externa sobre Belém.

Momento didático

Para a comunicadora, a presença massiva de estrangeiros e autoridades em Belém criou uma oportunidade única de educação cultural, desfazendo estereótipos históricos sobre a região Norte.

"Eu não sei como é que vocês estão vivendo a Belém da COP 30. A gente está aqui na capital do país, nesse momento. Fato é que nunca se falou tanto de Belém do Pará como se está falando agora. As pessoas conheceram Belém de uma forma que elas não conheciam. Vamos falar a verdade? Quando a gente viaja para fora, as pessoas não sabem ainda a diferença entre Norte e Nordeste. Então, a gente está num momento didático de ensinar e de explicar para as pessoas que a gente é do Norte, que a gente é da Amazônia, que a gente não anda em cima de jacaré, que a gente tem cidades", pontuou.

Consciência e valor

Mary Tupiassu destacou que a defesa enfática que o morador local faz de sua cultura — seja na gastronomia ou na música — não deve ser confundida com fechamento para o que vem de fora, mas sim como reconhecimento da própria riqueza.

"Nesse momento, mostramos o nosso potencial para o mundo. As pessoas falam que o paraense é bairrista, mas não é. O paraense é consciente dos seus valores. Por isso ele tem uma autoestima elevada. Então, não é qualquer um que vai chegar falando mal da gente. A gente vai baixar a cabeça no que a gente sabe: que a nossa gastronomia é incrível, que a nossa música é incrível, que a nossa cultura é incrível. E que nós temos tantas coisas que só existem aqui", finalizou a jornalista.

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