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Em Nova York, Helder fala de oportunidades econômicas no Pará e defende mercado de carbono

Governador do Pará, que tem defendido a regulamentação do mercado de carbono, pediu novamente ao Congresso Nacional que ajude a construir as condições necessárias para alavancar a economia

O governador do Pará, Helder Barbalho, participou, na manhã desta terça-feira (9), do LIDE Brazil Investment Forum, realizado no Harvard Club, em Nova York (EUA), e que reúne empresários para gerar negócios e alavancar investimentos no país. Na palestra sobre o tema “O Pará e a Nova economia da Amazônia”, Helder ressaltou que o estado “representa um mosaico de oportunidades e um retrato do Brasil”. Ele destacou o potencial econômico da região, mas cobrou novamente do Congresso condições legais para alavancar o mercado de carbono.

Helder Barbalho afirmou que dos cerca de 29,6 milhões de brasileiros que vivem na Amazônia, 9 milhões estão no Pará, estado que também detém 42% do PIB da região e possui 70% de seu território em floresta nativa, sendo aproximadamente 76% dessa floresta em unidades de conservação, unidades indígenas e quilombolas.

“Estado que protege o seu ativo florestal, ao tempo que concilia floresta com oportunidades e vocações que hoje são pilares estratégicos que fortalecem a nossa economia. Estamos falando em um estado que no campo da agricultura lidera cultivos como açaí, cacau, abacaxi, dendê, que é referência na produção de biocombustíveis”, declarou Helder, que também é presidente do Consórcio de Governadores da Amazônia Legal (CAL). 

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“Como segundo pilar, precisamos conhecer o nosso patrimônio genético e alavancar cadeias produtivas. E a partir do estudo das cadeias produtivas, nós podermos inaugurar um novo pilar para a economia da nossa região. Nós podemos, a partir do conhecimento, lançar uma dimensão econômica que chegue a 120 bilhões de dólares a partir do conjunto de conteúdo que a nossa floresta pode nos trazer e, consequentemente, fazermos a geração de empregos verdes, garantirmos economia de baixo carbono, estimularmos oportunidades que conciliem a integração lavoura, pecuária e floresta”.

Dentre as bioeconomias que considera oportunas para o nosso país, Helder Barbalho destacou o mercado de carbono, por meio do qual empresas, organizações e indivíduos podem compensar as suas emissões de gases de efeito estufa (GEE) a partir da aquisição de créditos gerados por projetos de redução de emissões e/ou de captura de CO². 




“O Brasil precisa enxergar o mercado de carbono como a nova commodity global. A commodity que deve alavancar o nosso país a uma nova dimensão, com geração de emprego, geração de renda, pagamento por serviços ambientais, e acima de tudo fazendo a arregimentação e a convocação desde os povos tradicionais que irão a partir da monetização da floresta ter a sua rentabilização, ao agricultor, seja o grande ou seja o pequeno, para um grande movimento em favor deste ativo. Para tal, o Brasil precisa construir um arcabouço legal”, declarou Helder, que tem defendido a regulamentação do mercado de carbono e cobrou novamente uma movimentação política nesse sentido. “Que o Congresso Nacional possa juntar todas as legislações e ideias para construir as condições para que possamos alavancar a partir do carbono a nova economia do Brasil e do planeta”, completou.

Os governadores do Amazonas, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, além dos prefeitos de Rio de Janeiro e São Paulo, também participaram do painel. Estavam presentes no evento ainda o presidente da Assembleia Legislativa do Pará, deputado Chicão (MDB), o ex-presidente Michel Temer e 250 empresários do Brasil e dos Estados Unidos.

Economia