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Calor impulsiona vendas de bebidas e aumenta faturamento de feirantes em Belém

Com altas temperaturas e clima abafado, comerciantes locais registram crescimento de até 90% nas vendas de bebidas como água, sucos regionais e água de coco.

Jéssica Nascimento

O calor típico de Belém, mesmo com as chuvas ocasionais, vem aquecendo mais do que o clima: os ambulantes e pequenos comerciantes da capital paraense estão comemorando o aumento significativo na procura por bebidas refrescantes. A alta nas vendas chega a até 90% em comparação a períodos mais amenos, revelam os próprios vendedores.

Procura aquece com o clima: até 90% de aumento nas vendas

A chegada do período mais quente em Belém já impacta diretamente o comércio informal de bebidas. Vendedores nas feiras e nas ruas relatam que a demanda começou a subir ainda em maio e permanece forte em junho. 

Marcelo Cabral, feirante há 22 anos, aponta um crescimento de 60% nas vendas desde a transição entre o verão e o inverno amazônico. “No final de maio a gente já percebeu um aumento maior quando começou o calor”, afirma.

image Marcelo Cabral. (Foto: Adriano Nascimento | Especial para O Liberal)

Nilton Almeida, que trabalha como feirante há 52 anos, também sentiu o reflexo da mudança climática. 

“Agora em junho aumentaram as vendas. Olha, eu acho que aumentou uma faixa de uns 60%”, comenta, destacando que, mesmo com chuvas eventuais, o consumo continua elevado.

image Nilton Almeida. (Foto: Adriano Nascimento | Especial para O Liberal)

Já Telma Leal, publicitária e vendedora de água de coco, vive um cenário ainda mais animador. Desde janeiro, ela já viu um aumento de 90% nas vendas, especialmente da tradicional água de coco. 

“Minha expectativa para os próximos meses é vender mais, faturar mais”, projeta com otimismo.

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Sabores da terra e preços acessíveis atraem o consumidor

Entre os produtos mais vendidos estão a água mineral, os sucos naturais — com forte presença dos sabores regionais — e os refrigerantes. Marcelo destaca os sabores mais populares entre os sucos: 

“Cupuaçu, graviola, acerola, laranja e goiaba são os que mais saem.” Nilton reforça a preferência por sabores amazônicos, como taperebá, maracujá, caju e abacaxi.

Os preços variam pouco entre os comerciantes e seguem acessíveis: a água mineral é vendida entre R$ 2 e R$ 3, os sucos custam entre R$ 3 e R$ 5 por copo de 300 mL, e os refrigerantes saem por até R$ 5. 

No caso da água de coco, Telma oferece desde o copo de R$ 3 até o meio litro a R$ 12, com o coco inteiro por R$ 7.

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