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Tom duro do Copom sobre Selic mantém taxas curtas de juros em alta firme

A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2026 chegou a subir 11 pontos-base na máxima do dia, enquanto a taxa do DI para janeiro de 2031 chegou a cair 16 pb, na mínima da sessão.

Estadão Conteúdo
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O mercado futuro de juros promoveu ajustes na curva na manhã desta sexta-feira, 20, depois que o Comitê de Política Monetária (Copom) Banco Central elevou a taxa Selic em 0,25 ponto porcentual na última quarta-feira, para 15% ao ano. A elevação, somada ao tom considerado duro do comunicado do BC, promove uma elevação firme nas taxas futuras de curto prazo, ao passo que as longas recuam.

A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2026 chegou a subir 11 pontos-base na máxima do dia, enquanto a taxa do DI para janeiro de 2031 chegou a cair 16 pb, na mínima da sessão.

"O tom duro da nota do Copom afastou perspectivas de cortes precoces da taxa Selic, inclusive neste ano. Nos vencimentos longos, creio que o fator externo tenha mais influência, até porque a queda do DI para janeiro de 2031 me parece demasiada, por ser um horizonte que está fora do atual ciclo", diz Étore Sanchez, economista-chefe da Ativa Investimentos.

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Para Eduardo Velho, economista-chefe da Equador Investimentos, o dia é de ajustes técnicos na curva de juros, uma vez que cerca de 40% das apostas do mercado estavam posicionadas para a manutenção da Selic. "A decisão do Copom foi correta e a curva deverá precificar manutenção até dezembro. "Mas ao longo do tempo, a curva deve voltar a estressar um pouco, em função do fiscal, uma vez que o governo ainda enfrenta dificuldades", afirma.

Às 11h39, DI para janeiro de 2026 tinha taxa de 14,960%, contra 14,868% do ajuste de quarta-feira.

O DI para janeiro de 2029 projetava 13,44%, ante 13,55% do ajuste anterior. A taxa de janeiro de 2031 estava em 15,58%, de 15,70%.

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Economia
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