Banco da Amazônia tem lucro de R$ 575 milhões no 1º semestre de 2025
Lucro cresceu 6,7% em um ano; carteira de crédito soma R$ 62,8 bilhões com foco em pequenos negócios e projetos verdes

O Banco da Amazônia registrou lucro líquido de R$ 575,2 milhões no primeiro semestre de 2025, o que representa uma alta de 6,7% em relação ao mesmo período do ano passado. A carteira de crédito alcançou R$ 62,8 bilhões, crescimento de 20,3% em 12 meses, impulsionada principalmente pelo crédito comercial, que avançou 93,3%.
Ainda segundo o balanço divulgado pela instituição, a receita total do banco somou R$ 4,5 bilhões, aumento de 19%. O Banco da Amazônia encerrou junho com 1,2 milhão de clientes ativos, sendo 1,1 milhão de pessoas físicas (+9%) e 97 mil empresas (+15,6%).
Crédito verde e impacto social
Entre janeiro e junho, o Banco da Amazônia destinou R$ 5,6 bilhões a linhas de crédito verdes (aumento de 23%), voltadas para bioeconomia, energia renovável e infraestrutura sustentável. Entre os destaques no período também está o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que movimentou R$ 1,2 bilhão, alta de 131,7%.
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Já o Programa Basa Acredita Pra Elas beneficiou 18 mil mulheres empreendedoras, com R$ 65,5 milhões em contratações. Ainda de acordo com a instituição financeira, o apoio a municípios de menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) avançou 37,4%, chegando a R$ 8,3 bilhões. O crédito para micro e pequenas empresas e MEIs também apresentou expansão significativa.
Para Luiz Lessa, presidente do Banco da Amazônia, o resultado reafirma o papel do Banco da Amazônia como principal agente financeiro do desenvolvimento regional. "Crescemos com qualidade, ampliamos o crédito para pequenos negócios e para iniciativas sustentáveis, mantendo eficiência e responsabilidade financeira”, declarou.
Segundo Lessa, o compromisso é ampliar o alcance do crédito de forma responsável, estimulando a economia local e oferecendo condições para que pequenos negócios prosperem. "Esses resultados demonstram que é possível combinar impacto social com desempenho financeiro sólido”, avalia.
O balanço aponta que também o Índice de Eficiência Operacional (IEO) ficou em 30,48%, avanço de 2,46 pontos percentuais em relação ao primeiro semestre do ano passado, influenciado por investimentos em tecnologia e treinamentos do Programa de Transformação. Já o patrimônio líquido do banco atingiu R$ 7 bilhões (+8,8% em 12 meses).
Transformação digital e marca
O banco avançou ainda na digitalização, com aumento no número de contas correntes, operações via aplicativo e transações por Pix. O reposicionamento de marca foi avaliado em R$ 223,6 milhões, reforçando a estratégia de modernização e inclusão.
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