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Leona Vingativa e Aleijada Hipócrita são personagens de série nacional

Dupla de ícones vai fazer parte do segundo episódio da série 'Favela Gay', do Canal Brasil

Vito Gemaque

A dupla Leona – Assassina Vingativa e a Aleijada Hipócrita chegam à série nacional do Canal Brasil no segundo episódio da série “Favela Gay – Periferias LGBTQI+”. As artistas paraenses que se tornaram virais desde 2009 participarão da série que vai ao ar hoje, a partir das 19h30, no Canal Brasil. As duas contarão um pouco sua vida e como tudo mudou a partir do sucesso da internet.

Leia mais: Série 'Favela Gay' estreia no Canal Brasil (AE)

Leona e a Aleijada Hipócrita ficaram conhecidas em 2009 quando publicaram no YouTube de forma despretensiosa, um vídeo fazendo uma paródia com novelas mexicanas como ‘A Usurpadora’. A brincadeira amadora gerou mais de 2 milhões de visualizações e tornou as duas um sucesso na internet. Leandro e Paulo Colucci (nomes de batismo das duas) moram em Jurunas, Belém, e são vizinhos e amigos desde criança. Mesmo na infância, perceberam que Leandro não era como os outros garotos da idade dele.

 “A gente nunca tinha visto um menino fazendo coisas ‘absurdas’, colocando vestido, maquiagem. Ele era muito pequenininho mesmo”, diz Paulo. Leona também lembra deste período. “Sempre chamei atenção pelo meu jeito. Existiam outros meninos gays, mas não tão abusados como eu”.

Na entrevista, Leona revelará que já passou por muitas situações de preconceito, mas adora rebater as críticas e comenta sobre os embates que precisou enfrentar com a mãe, antes muito preconceituosa. A situação é diferente hoje com a mãe, que torce pelo sucesso do filho, como prefere chamar, e teme pela violência do mundo.

image Leona Vingativa e Aleijada Hipócrita (Alle Peixoto)

Atualmente, Leona e Aleijada têm seu próprio canal no Youtube com vídeos de paródias e chegaram até ao teatro, quando a história de Leona Vingativa virou tema de espetáculo. “Bicha é muito forte. A gente passa por várias coisas, mas está sempre brincando com a situação. Gosto de saber que sou inspiração pra outras pessoas e que ajudei algumas a ‘saírem do armário’”.

Elas explicam ainda como se definem dentro da sigla LGBTQI+. “Eu me identifico com travesti, não gosto de ser mulher e não quero ser uma mulher perfeita, gosto de ser bicha mesmo”, enfatiza Leona. Já Paulo segue outra linha. “Gosto de me vestir como menino. Tem cara que fica com gay, mas que não é gay. Não é estranho? É desse estilo que eu gosto, homens que namoram com meninas e que não assumem a bissexualidade”, relata.

Na série, elas também falam sobre a infância, mostram os locais onde gravam seus clipes e comentam o sucesso inesperado. Os dez episódios de “Favela Gay – Periferias LGBTQI+” estarão disponíveis no Canal Brasil Play sempre após a exibição na TV e poderão ser assistidos também por não assinantes durante o primeiro mês.

FAVELA GAY – PERIFERIAS LGBTQI+

Horário: Quarta, 1/04, às 19h30

Rebatidas: Segundas, às 12h30; e terças, às 7h30

Classificação: 12 anos

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