Sean Penn e Julia Roberts prestigiam sessão especial de Manas, filme brasileiro filmado no Pará
Na trama, Marcielle é uma jovem de 13 anos que vive em uma comunidade ribeirinha na Ilha do Marajó (PA) com o pai, a mãe e três irmãos.

Os atores americanos Sean Penn e Julia Roberts receberam, neste sábado(13), membros da Academia de Cinema para uma exibição especial de Manas, filme brasileiro da diretora Marianna Brennand. A sessão ocorreu em Los Angeles, na Ross House, residência do casal John e Nancy Ross — renomados editores e mixadores de som de Hollywood, conhecidos por sediar, todos os anos, dezenas de sessões privadas de filmes de grande relevância para membros votantes da Academia e profissionais influentes da indústria cinematográfica.
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A sessão contou com a presença de Brennand e da atriz Dira Paes. Manas é um dos filmes pré-selecionados para representar o Brasil na categoria de Melhor Filme Internacional no Oscar 2026. O título escolhido para representar o país será divulgado pela Academia Brasileira de Cinema nesta segunda-feira, 15.
Julia Roberts deu o tom da noite ao dizer ao público: “Estou tão empolgada com o que está prestes a acontecer com todos nesta sala, porque aconteceu comigo e vai mudar vocês. Este filme faz você acreditar na vida de uma forma tão triste e bela e mágica.”
Seguindo esse sentimento, Sean Penn refletiu sobre a primeira vez que encontrou Brennand, recordando: “No Festival de Cannes deste ano, houve um jantar da Kering, e uma mulher subiu ao palco para receber o Prêmio de Talento Emergente. Ela fez um discurso, e a autenticidade dessa pessoa tinha o tipo de força que só poderia resultar em um grande filme.”
Brennand, emocionada com as palavras e o apoio, expressou sua gratidão aos anfitriões: “Obrigada, Sean, por reconhecer a enorme força desta história e por usar sua voz para ecoá-la. E Julia, querida mana, obrigada por nos fortalecer com a sua presença aqui hoje. Vocês dois amplificam imensamente nossas vozes.”
Na trama, Marcielle é uma jovem de 13 anos que vive em uma comunidade ribeirinha na Ilha do Marajó (PA) com o pai, a mãe e três irmãos. Instigada pelas falas da mãe, ela cultua a imagem de Claudinha, sua irmã mais velha, que teria partido para bem longe após “arrumar um homem bom” nas balsas que passam pela região. Conforme amadurece, Tielle vê ruírem muitas das suas idealizações e se percebe presa entre dois ambientes abusivos. Ciente de que o futuro não lhe reserva muitas opções, ela decide confrontar a engrenagem violenta que rege a sua família e as mulheres da sua comunidade.
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