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Pluft, O Fantasminha: primeiro live-action brasileiro será lançado dia 21 nos cinemas

O filme teve cenas gravadas em baixo d'água, em uma piscina de 7 metros de profundidade

Emanuele Corrêa
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"Pluft, O Fantasminha", é o primeiro filme brasileiro live-action em 3D. A trama é inspirada na peça de teatro de Maria Clara Machado e tem direção de  Rosane Svartman e produção de Clélia Bessa. O filme que tem no elenco principal Juliano Cazarré, Fabíula Nascimento, Lola Belli, Nicolas Cruz, Arthur Aguiar, Lucas Salles e Hugo Germano realizou nesta terça-feira, 13, uma coletiva de imprensa mediada pela jornalista Flávia Guerra. A equipe da Redação Integrada de O Liberal participou e apresenta os detalhes do lançamento, que acontece no dia 21 de julho, nos cinemas.

Pluft retrata a amizade entre o fantasma (Nicolas Cruz), que morre de medo de gente e Maribel ( Lola Belli), que foi sequestrada pelo pirata Perna de Pau (Juliano Cazarré). Na trama ela recebe a ajuda de três marinheiros Sebastião ( Arthur Aguiar), João (Lucas Salles) e Julião (Hugo Germano). O filme começou a ser gravado no final de 2016, nas partes em solo, com os personagens humanos e em 2017 foram feitas as gravações subaquáticas, em uma piscina de sete metros de profundidade.

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As cenas subaquáticas dos fantasmas, que envolve deslocamento e flutuação contaram com uma equipe para auxiliar os atores e atrizes, que precisavam respirar entre um corte e outro, de baixo d'água, com cilindro de oxigênio.

Fabiula Nascimento, interpreta a mãe fantasma de Pluft. Este é o primeiro projeto infantil no cinema, mas a atriz vem de uma trajetória de mais de 10 anos com teatro de criança. Ela contou que o seu primeiro contato com a obra foi uma montagem na infância e que esta é uma oportunidade de formação de plateia, estimulando as crianças a irem ao cinema, assistir uma produção brasileira e voltada para elas.

Sobre os desafios, a atriz destaca que a preparação para as cenas em baixo d'água, foram fundamentais e agradeceu a equipe que proporcionou a tranquilidade mental de saber que estava sendo assistida e poderia respirar em baixo d'água. "Fizemos uma pré, para saber quanto tempo dava para ficar em apneia, aprender a colocar o óculos dentro d'água, foram muitas coisas técnicas. Ali era um teste absoluto do desespero, porque são 7 metros de profundidade, com 10kg a mais presos a minha roupa. Eu precisava que trouxesse um respirador. Tinha que ter muito controle emocional. Foi fundamental para eu ter paz de espirito e ficar imersa", revelou.

"Fizemos 30 minutos dentro da água gravando e 20 fora d'água. Me senti segura para realizar. Fazer apneia, não pode soltar bolhas enquanto abre a boca, e por isso a brincadeira que eu sou atriz até baixo d'água. Depois fazer a filmagem fora d'água, para fazer o seu corpo reagir fora, como era na água. Foi um trabalho de atleta, Nicolas virou um peixe, brincava e me fazia feliz de baixo d'água", relembrou.

Clélia Bessa, produtora do filme, conta que o orçamento girou entre R$ 13 milhões e para encontrar o universo fantasmagórico, após muitas experimentações, o submerso foi a melhor escolha. "Como a gente levaria aquele universo do teatro, para as telas? E para achar esse mundo fantasma, fomos para debaixo da piscina, e do ponto de vista imersivo seria bem interessante. Tinha que caber no nosso orçamento brasileiro. O cinema brasileiro é muito inventivo, fomos até o último minuto com essa prerrogativa, o filme é 100% nacional, com tecnologia nacional", revelou a produtora.

Questionada durante a coletiva sobre o filme levar quase 5 anos para ser lançado, Clélia destacou que o filme está pronto há dois anos e foi impossibilitado de cumprir o cronograma de estreia, devido a pandemia de covid-19. "O mercado brasileiro já está fechado. Tivemos visibilidade em Cannes. É importante dizer que Pluft já está pronto há 2 anos, mas veio a pandemia, o 3D não voltava, tivemos que esperar a melhora do cenário pandêmico, a volta do 3D. A gente tinha uma data de lançamento, e tudo teve que ser revisto a partir da pandemia. Tivemos um excelente desenho de pós-produção, cumprimos um cronograma bem estruturado", concluiu.

Rosane Svartman, diretora do filme, reforçou a importância de trabalhar com equipe 100% brasileira, que a pós produção também foi fundamental para unir os universos dentro e fora da água, mas muito do artesanal foi envolvido no filme. "Cinema é arte coletiva, todo mundo que está aqui é importante. 'Como você vai trazer aquela mágica do teatro?', esse foi o grande desafio dessa adaptação de Pluft do teatro para o cinema. Até descobrir como fazer fantasmas sem computação gráfica pesada. Será que era a única forma competitiva ou será que poderíamos fazer algo mais artesanal? Se eu parar e contar: usamos de fio de nylon, truque de mágico, filmamos na água e fora de água, usamos motion caption, usamos maquete e o talento dessas pessoas para realmente contarmos essa história com verdade. O meu papel enquanto diretora, é ouvir, juntar e o da Clélia é fazer caber no orçamento", finalizou.

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