Paraíso do Tuiuti 2023: saiba a letra do samba-enredo da escola que homenageia o búfalo do Marajó

A canção narra a chegada dos búfalos ao Brasil, na Ilha do Marajó, e como isso se transformou em uma manifestação cultural

O Liberal

O samba-enredo "O Mogangueiro da cara preta" é uma homenagem da escola de samba do Rio de Janeiro Paraíso do Tuiuti à cultura popular do Pará. A canção narra a chegada dos búfalos ao Brasil, na Ilha do Marajó, e como isso se transformou em uma manifestação cultural. A escola de samba entra na avenida nesta segunda-feira (20).

VEJA MAIS

image Mestre Damasceno, homenageado pela Paraíso do Tuiuti, emociona ao rezar antes de entrar na avenida
Dois vídeos inéditos sobre o música foram divulgando no Instagram mostrando momentos que antecedem ao desfile

image Paraíso do Tuiuti homenageia a ilha do Marajó na Sapucaí nesta segunda-feira (20)
Escola de Samba do grupo especial do Rio de Janeiro mostrará uma epopeia marajoara com homenagem ao Mestre Damasceno

A letra da música traz várias referências à cultura paraense, que incorpora ritmos do Estado ao samba na avenida carioca. O samba-enredo traz ainda uma série de elementos sonoros típicos da música do Pará, como o curimbó, com o samba de roda.

A composição é assinada por Alessandro Falcão, Cláudio Russo, Gustavo Clarão, Julio Alves, Moacyr Luz, Pier Ubertini e W Correia.

Ouça o samba-enredo do Paraíso do Tuiuti

Confira a letra de "O Mogangueiro da cara preta"

Solta o bicho!

É lá, é lá, é lá
É lá, é lá, é lá
É lá, é lá, é lá
É lá, é lá, é lá

Cadê o boi? O mogangueiro
O mandingueiro de Oyá
Meu Tuiuti não tem medo de careta
Traz o Boi da Cara Preta do estado do Pará

Cadê o boi? O mogangueiro
O mandingueiro de Oyá
Meu Tuiuti não tem medo de careta
Traz o Boi da Cara Preta do estado do Pará

Num mar de tempestade e ventania
Foi trazendo especiarias que o barco naufragou
Noz-moscada, cravo, iguarias
No caminho para as Índias, a história eternizou

O marinheiro se perdeu na madrugada
O mogangueiro correu para o igarapé
A curuminha entoou uma toada
Enquanto abria-se a flor do mururé
E nesse encontro entre o rio e o oceano
A grande ilha que cultiva o carimbó
Dizem que bichos ainda falam com humanos
Há muitos anos, na Ilha de Marajó

Ê, batuqueiro, no samba de roda, curimbó
Quero ver você cantar como canta o curió
Okê, caboclo, onde vai a piracema?
Rio acima segue o voo de uma juriti pepena
Ê, batuqueiro, no samba de roda, curimbó
Quero ver você cantar como canta o curió
Okê, caboclo, onde vai a piracema?
Rio acima segue o voo de uma juriti pepena

Há mão que modela a vida no bairro Marajoara
E o búfalo que pisa esse chão do parauara
Chama o Mestre Damasceno pra entoar esta canção
Das cantigas da vovó, do tempo da escravidão

É lá, é lá, é lá
Canoeiro vive só, morena
É lá, é lá, é lá
Mas precisa de um xodó
É lá, é lá, é lá
Canoeiro vive só, morena
É lá, é lá, é lá
Mas precisa de um xodó

Cadê o boi? O mogangueiro
O mandingueiro de Oyá
Meu Tuiuti não tem medo de careta
Traz o Boi da Cara Preta do estado do Pará

Cadê o boi? O mogangueiro
O mandingueiro de Oyá
Meu Tuiuti não tem medo de careta
Traz o Boi da Cara Preta do estado do Pará

Num mar de tempestade e ventania
Foi trazendo especiarias que o barco naufragou
Noz-moscada, cravo, iguarias
No caminho para as Índias, a história eternizou

O marinheiro se perdeu na madrugada
O mogangueiro correu para o igarapé
A curuminha entoou uma toada
Enquanto abria-se a flor do mururé
E nesse encontro entre o rio e o oceano
A grande ilha que cultiva o carimbó
Dizem que bichos ainda falam com humanos
Há muitos anos, na Ilha de Marajó

Ê, batuqueiro, no samba de roda, curimbó
Quero ver você cantar como canta o curió
Okê, caboclo, onde vai a piracema?
Rio acima segue o voo de uma juriti pepena
Ê, batuqueiro, no samba de roda, curimbó
Quero ver você cantar como canta o curió
Okê, caboclo, onde vai a piracema?
Rio acima segue o voo de uma juriti pepena

Há mão que modela a vida no bairro Marajoara
E o búfalo que pisa esse chão do parauara
Chama o Mestre Damasceno pra entoar esta canção
Das cantigas da vovó, do tempo da escravidão

É lá, é lá, é lá
Canoeiro vive só, morena
É lá, é lá, é lá
Mas precisa de um xodó
É lá, é lá, é lá
Canoeiro vive só, morena
É lá, é lá, é lá
Mas precisa de um xodó

Cadê o boi? O mogangueiro
O mandingueiro de Oyá
Meu Tuiuti não tem medo de careta
Traz o Boi da Cara Preta do estado do Pará

Cadê o boi? O mogangueiro
O mandingueiro de Oyá
Meu Tuiuti não tem medo de careta
Traz o Boi da Cara Preta do estado do Pará
Traz o Boi da Cara Preta do estado do Pará
Traz o Boi da Cara Preta do estado do Pará

É Paraíso do Tuiuti, tem que respeitar
Solta o bicho!

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Cultura
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

ÚLTIMAS EM CULTURA

MAIS LIDAS EM CULTURA