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Obras de Rose Maiorana rompem fronteiras e são expostas em Nova York e Cairo

Trabalhos da artista paraense ganham novos espaços devido a seu olhar amazônico

Abílio Dantas
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A arte é capaz de unir diferentes vivências e pontos de vista, derrubando barreiras de língua e culturais. Foi assim que a obra da artista plástica Rose Maiorana rompeu fronteiras e será exposta a partir da próxima semana nos Estados Unidos, em Nova York, e no Egito, na cidade do Cairo. Na próxima segunda-feira, 12, ela participa de uma exposição na Saphira & Ventura Gallery, na cidade estadunidense, e a partir do dia 16 estará no Grand Egyptian Museum, representada pela mesma galeria, no Cairo. Em cada uma das mostras haverá uma obra diferente de Rose.

image A exposição é um marco na trajetória artística de Rose

“O convite para levar minhas obras à Saphira & Ventura Gallery, em Nova York, surgiu de forma tão surpreendente quanto gratificante”, lembra a artista. “Após uma trajetória de dedicação constante à arte e à construção de um portfólio coerente com minha identidade visual, fui notada por curadores atentos ao movimento contemporâneo internacional. A partir de uma exposição coletiva no Brasil, tive a oportunidade de dialogar com representantes da galeria, que demonstraram interesse genuíno pelo meu trabalho e sua narrativa estética. O reconhecimento veio na forma de um convite oficial para integrar uma mostra em solo nova-iorquino — um marco significativo na minha trajetória artística e um estímulo para seguir expandindo fronteiras com autenticidade e sensibilidade”, afirma Rose.

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Representada em São Paulo pela Art A3 Gallery, da empreendedora e curadora Rosita Cavenaghi, Rose atribui ao trabalho de Rosita a expansão da visibilidade do seu trabalho. “Desde o início, busquei que meu trabalho nas artes plásticas dialogasse com questões universais, sem perder a conexão com minhas raízes e vivências. Essa autenticidade, aliada à persistência em mostrar meu trabalho em salões, feiras e plataformas digitais, chamou a atenção de curadores e galeristas atentos ao que é novo, mas com consistência. Cada exposição foi uma ponte, e cada contato, uma oportunidade de expansão”, reflete.

A empreendedora e curadora Alcinda Saphira, criadora da Saphira & Ventura Gallery, é paraense e acredita que uma de suas missões no campo das artes é proporcionar novos espaços para artistas da Amazônia. Foi assim que chegou ao nome e aos trabalhos de Rose Maiorana, que é a única mulher da relação de 12 artistas selecionados para a mostra em Nova York. “Pelo fato da Rose ser a única mulher, a obra dela foi a escolhida para ser exposta também no Grand Egyptian Museum, um lugar maravilhoso”, afirma a galerista.

Segundo Alcinda, o que mais lhe chamou atenção nas obras de Rose foram a qualidade, presente nas diferentes fases da artista. “Queria incluir uma artista paraense na exposição. Já havia ouvido falar de Rose pela artista Larissa Linhares, mas foi a partir do contato com a Rosita que tive acesso ao portfólio dela e gostei muito. Eu vi primeiro o trabalho da fase abstrata, que achei bastante moderna. E, depois, as obras da exposição Amazônia Líquida, feita em parceria com o fotógrafo Tarso Sarraf. Nos dois estilos, vi bastante qualidade”, elogia.

image Obra de Rose Maiorana

Para Rose Maiorana, os convites internacionais reforçam a potência do que é produzido na região amazônica. “As texturas, as cores orgânicas e os elementos da paisagem natural continuam sendo fundamentais na construção das minhas obras. Tecnicamente, sigo trabalhando com pintura em grandes formatos, colagens e técnicas mistas, incorporando materiais não convencionais que dialogam com o território — como pigmentos naturais, fibras e elementos reciclados. É uma produção que busca provocar o olhar e a reflexão, criando conexões entre o sensível e o político”, conclui.

 

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