Renascer: José Inocêncio e Maria Santa se casam na casa de Jacutinga; veja o vestido da noiva
Os personagens de Humberto Carrão e Duda Santos prometem amor eterno no casório celebrado por Padre Santo (Chico Diaz). O bordel comandando por Jacutinga (Juliana Paes) é o local escolhido para a comemoração.

O primeiro casamento de “Renascer” promete encantar o público. Quem sobe ao altar é José Inocêncio (Humberto Carrão) e Maria Santa (Duda Santos), com celebração feita por Padre Santo (Chico Diaz). O festejo é na casa de Jacutinga (Juliana Paes), o bordel da região, atendendo o pedido do coronelzinho.
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Santinha se casa com um vestido branco longo de mangas compridas, e grinalda feita com pequenas rosas brancas. Inocêncio fica ansioso para o tão esperado “sim” e Jacutinga o manda ter paciência.
“Como é que pode ter ficado ainda mais linda”, fala o coronelzinho encantado pela noiva. O padre, que no início não gostou da ideia de celebrar o casamento no bordel, declara bênçãos sobre o casal.
“Pode parecer estranho aos menos atentos que com tantas capelas na região esta cerimônia se dê justo aqui. Mas isso se deve à insistência do noivo, e à exigência da dona desta casa, Jacutinga, que foi quem acolheu Maria Santa debaixo de suas asas quando ela mais precisou. Como eu já disse e está escrito: ‘Deus tem muitas moradas, e imenso é o seu rebanho’. Maria Santa e José Inocêncio são, portanto, Seus filhos”, discursa Padre Santo.
Aproveitando o clima romântico, Deocleciano (Adanilo) e Jupará (Evaldo Macarrão) se ajoelham e pedem Morena (Ana Cecíclia Costa) e Flor (Julia Lemos) em casamento.
O vestido de noiva de Maria Santa
Marie Salles, figurinista, diz que se inspirou em anjos para a produção da peça. Ela foi até Ilhéus, na Bahia, em busca de renda de bilro - renda produzida com o cruzamento ou entremeado de fios, feita sobre o pique com o auxílio de alfinetes e bilro.
Durante dois meses a equipe se dedicou à criação do vestido de noiva de Santinha. “Para a grinalda, fizemos de flor de biscuit em tons de off –whites, creme, brancos. Quando a renda chegou, cortamos e, para cada vestido, teve um total de 86 quadrados”, explica.
Todo a peça foi feita manualmente, combinando rendas e tule de algodão. “Todas as rendas foram presas à mão para a impressão de quem fez foi Inácia e as meninas da Jacutinga”, fala.
(*Lívia Ximenes, estagiária sob supervisão da coordenadora de Oliberal.com, Heloá Canali)
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