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Museu Xumucuís celebra arte e tecnologia com apresentação de novas aquisições

Ao longo da semana, museu virtual apresenta novas obras e promove debates

Lucas Costa
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Com o mundo da arte se aproximando cada vez mais do digital, em meio a revoluções como o recente NFT e necessidade de produções em 3D, surge um espaço museológico no ciberespaço dedicado à pesquisa, documentação, preservação e difusão: o Museu de Arte Xumucuís. Até o dia 24 de setembro, o museu virtual entra na segunda fase de implantação de sua plataforma, apresentando suas aquisições mais recentes, obras Antonia Muniz, Henrique Montagne, Kambô e Moara Brasil, artistas com trajetórias potentes iniciadas na última década.

As apresentações das obras e outras programações são feitas pelas redes sociais do projeto: @museudeartexumucuis no Instagram e museudeartexumucuis no Facebook, e no site xumucuis.org.

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Os trabalhos destes artistas chegam ao acervo para somar a obras de artistas consolidados no circuito da arte contemporânea. Armando Queiroz, Galvanda Galvão, Melissa Barbery e Turenko Beça fizeram parte da primeira etapa do projeto, entrando no acervo com obras de videoarte, colagem e pintura digital.

Henrique Montagne, que passa a integrar o acervo, é artista visual multimídia, curador e dj, e sua linha de produção poética e artística investiga os jogos de poder e as relações afetivas. Trabalhando com arte contemporânea, ele desenvolve trabalhos de novas mídias, performance art, site specific, instalação, escultura e desenho.

image 'Corpo in Movimento', de Henrique Montagne (Henrique Montagne)

Montagne incorpora ao acervo sua série “Corpo in Movimento” (2014), uma experimentação entre fotografia, dança e música, que sugere uma intervenção do corpo nos espaços urbanos e uma recriação artística da própria cidade enquanto espaço da arte. De 2014, a obra foi a primeira do artista selecionada para um salão de artes.

“Consiste em uma fotografia de uma performer dançando na Campina, em Belém, e eu editei a foto digitalmente e multiplique ela várias vezes, e então construí um outro cenário, uma outra cidade, uma relação entre corpo espaço, o clássico e contemporâneas. É também sobre debater o gênero, o corpo femino dentro da arte, a libertação desse corpo dentro da arte tradicional, da musa”, explica Montagne.

Antonia Muniz, que também entra no acervo, participa com a obra “Operatório ou outra forma de apagar a luz” (2021), parte de sua pesquisa "Fissurada: a hospitalização como dispositivo criativo". 

Também soma ao acervo a artista multiplataforma Moara Tupinambá, com a obra “Mãe Lua” (2016), fruto de uma reconexão da artista com suas raízes indígenas, sua transição para o entendimento de sua identidade ancestral. Kambô, artista multimídia, entra no acervo com a pintura digital em realidade aumentada “Búfalo do Marajó” (2021), onde aplica a tecnologia para revelar uma segunda camada de sentido para a obra.

Além da apresentação das obras incorporadas ao acervo, a segunda etapa do projeto conta com duas comunicações: “Tópicos sobre a Preservação e Documentação da Arte Digital” com Deyse Marinho, idealizadora e coordenadora geral do projeto, no dia 22 de setembro; e “Curadoria em Arte Contemporânea Digital na Amazônia”, com Ramiro Quaresma, curador do projeto, no dia 24. Serão realizados e publicados ainda dois bate-papos com artistas participantes do projeto, com a artista e pesquisadora Melissa Barbery, e com o artista visual Henrique Montagne. No dia 24 de setembro será lançado o catálogo virtual com textos curatoriais, documentação da pesquisa e as obras que compõem o acervo inicial do Museu de Arte Xumucuís.

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