Mulheres-Maravilha: Artistas paraenses celebram 80 anos da personagem com releituras

Integrantes do coletivo MAR criaram suas próprias versões da super-heroína

Lucas Costa
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A Mulher-Maravilha, que abriu as portas para as mulheres super-heroínas na DC Comics, celebra os 80 anos de sua primeira aparição nas páginas das graphic novels nesta quinta-feira, dia 21 de outubro. Para celebrar este símbolo tão importante na cultura pop, no que diz respeito principalmente à representatividade feminina em um ambiente majoritariamente ocupado por homens, O Liberal convidou o time de artistas paraenses do coletivo MAR - Mulheres Artistas Pará, para criar suas versões da personagem.

Confira:

image Artistas paraenses criam suas versões da Mulher-Maravilha para celebrar os 80 anos da personagem
Ilustradoras do coletivo MAR revisitaram a icônica personagem da DC Comics

O resultado já está disponível em Oliberal.com (QRCode): uma galeria com Mulheres-Maravilha que refletem a diversidade feminina, mostrando a personagem como mulheres reais.

A artista visual Renata Segtowick, uma das coordenadoras do MAR, conta que a proposta em recriar a icônica personagem animou as artistas do coletivo, principalmente por fazer sentido dentro de um movimento já incentivado entre as integrantes.

“Achamos super importante que não tenha somente o corpo da mulher registrado ou representado pelo traço de um homem, porque geralmente ele tende a ser hipersexualizado. Então é super importante ter uma mulher representada por uma mulher também. São várias visões, várias formas que vamos colocar”, diz Renata.

Helô Rodrigues, uma das artistas que criou sua versão da Mulher-Maravilha, explica que seu ponto de partida também foi o de representar a personagem como uma mulher real. “Meu conceito foi justamente de quebrar essa ideia de super-heroína hipersexualizada dentro dos quadrinhos. Então coloco a Mulher-Maravilha mais cheinha, gorda, e negra também, o que eu acho super importante. É uma coisa que gosto muito de levar para o meu trabalho é a representatividade negra e feminina”, explica Helô.

A Mulher-Maravilha de Helô está em meio a uma guerra, cercada de fogo e pronta para uma luta. “Quero saber se tu vai me da-lhe?”, pergunta ela. A Mulher-Maravilha bem paraense também traz tatuagens de símbolos regionais, como um muiraquitã. “Acho que se a Mulher-Maravilha fosse real, ela seria dessa maneira”, diz Helô.

A galeria com as ilustrações da Mulher-Maravilha conta com um total de 11 obras das seguintes artistas: Ty Silva, Helô Rodrigues, Maithê, Thay Petit, Ela Franco, Cibele Reis, Brenda Cibelle, Gaby Borges, Gabriela Alves, Mandie Gil e Ana Laura Figueiró.

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