Jean-Luc Godard recorreu ao suicídio assistido, afirma jornal
'Ele não estava doente, estava simplesmente exausto', disse uma fonte próxima do cineasta
De acordo com o jornal Libération, Jean-Luc Godard teria recorrido ao suicídio assistido. O cineasta franco-suíço morreu nesta terça-feira, 13, aos 91 anos.
Segundo informações, uma fonte da família de Godard afirmou: "Ele não estava doente, estava simplesmente exausto". "Foi uma decisão dele e é importante que se saiba", completou a fonte ao jornal. Ainda de acordo com o Libération, outra fonte teria confirmado a informação. A família ainda não se manifestou oficialmente sobre o assunto.
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Na Suíça, local onde o cineasta morava, o suicídio assistido é legalizado, desde que o paciente não tenha ajuda de terceiros no momento da morte.
Em comunicado, a mulher de Godard afirmou que ele "morreu pacificamente em casa, cercado por entes queridos".
Carreira
O cineasta iniciou a sua carreira como crítico de cinema. Depois, passou a produzir filmes e documentários experimentais.
Entre seus trabalhos mais conhecidos, estão "Acossado" (1960) e "O desprezo" (1963), estrelado por Brigitte Bardot. Além de filmes como "Viver a Vida" (1962), "Alphaville" e "O Demônio das Onze Horas", ambos de 1965, "Week-End à Francesa" (1967), "Carmen" (1983), "Eu Vos Saúdo Maria" (1985) e "Adeus à Linguagem" (2014).
(*Estagiária Painah Silva, sob supervisão do coordenador de Conteúdo de Cultura, Abílio Dantas)
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