Jabutigão lança livro inédito "Jabuti encantado" na Fox

Escritor Luiz Peixoto há 25 anos se veste de jabuti gigante para encantar crianças e adultos

Ana Carolina Matos
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Com mais de mil apresentações na trajetória, um dos personagens paraenses mais conhecidos do universo infantil paraense - o "Jabutigão" - faz a alegria da criançada e leva a nostalgia a adultos há pelo menos 25 anos. O criador do simpático jabuti, Luiz Peixoto Ramos, de 77 anos, lança o livro "O Jabuti Encantado", que traz como protagonista um animal da mesma espécie, cheio de encantamentos e magia. A publicação será lançada hoje, 3, das 18h às 21h, na Fox Belém.

"O livro traz a história de um jabuti que é encantado e não sabia. Com isso, ele vivia triste e os animais fugiam dele, porque ele era diferente e não sabia que era encantado. Até que um dia, ele atravessa uma ilha e é recebido pela mãe natureza", explica o autor.

Escritor há 35 anos, Luiz Peixoto é autor de 18 livros e 12 CDs. "Tenho apenas um único livro pra jovens e adultos. Quatro deles, que eram pra esse público mais de jovem, foram esgotados e não fiz mais, porque não tenho apoio. Dos meus CDs, três deles são de contação de história e são direcionados por meio do livro, como em "O Bem-Te-Viajante", "O Menino Sem Dedos" e "Um peixinho chamado arco-íris”", conta.

O famoso "Jabutigão" surgiu pelo amor do autor pelo animalzinho. O personagem é protagonista dos livros "Um conto de Fadas Amazônico", "O Jabutigão Amazônico" e "O Jabutigão e a Luz Encantada".

"Eu sempre gostei de jabuti e, nesse livro, 'Um conto de Fadas Amazônico', resolvi escrever inspirado na minha filha, Aline, que ainda era uma garota na época. Então resolvi criar o 'Jabutigão', que narra a história. Até aí, não tinha ideia de me transformar. Lancei o livro na Feira Pan-Amazônica do livro e, no outro dia, os pais e crianças me chamavam de Jabutigão. Gostei daquilo e contei pra minha esposa, que deu a ideia de eu me vestir de jabuti", relembra Luiz Peixoto.

O escritor Luiz Peixoto Ramos é natural de João Pessoa, na Paraíba, mas mora há 44 anos em Belém. O autor é membro da Associação Paraense de Escritores, da Câmara Setorial do Livro e da Caravana Cultural da Amazônia. Entre os reconhecimentos pela contribuição à literatura, o escritor já recebeu recebeu medalha de ouro no 111º Concurso Nacional de Contos, em 1990 (Brasília/DF), menção honrosa nos Jogos Florais dos Poetas do Mundo Lusíada de 1987 (Massachusetts/EUA), homenagem no Bosque Rodrigues Alves, e foi homenageado, também, na XIV Feira Pan-Amazônica do Livro. 

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