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IRA! faz show em Belém; 40 anos de rock nacional

A banda estará na capital paraense na semana do Círio, tocando os grandes sucessos como: 'Dias de luta', 'Envelheço na cidade', 'Tarde vazia', entre outros clássicos

Emanuele Corrêa
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A banda paulista IRA! completa 40 anos e celebra as quatro décadas com muito rock e pop rock. Belém recebe na próxima sexta-feira, 7, o show com a presença dos paraenses Markinho Duran e DJ Fábio Yamada. A partir das 21h, na Assembleia Paraense, localizada na avenida Almirante Barroso, 4614, Souza. A banda estará na capital paraense na semana do Círio, tocando os grandes sucessos como: "Dias de luta", "Envelheço na cidade", "Tarde vazia", "O Girassol", "Eu quero sempre mais", entre outros clássicos.

Nasi, vocalista da banda IRA! relembra os shows em Belém e se diz feliz por voltar à cidade, já que é um público muito marcante e, por isso, as expectativas são boas segundo ele. "É um prazer muito grande voltar a Belém, temos um histórico de shows muito calorosos. A recepção de um público que conhece o nosso trabalho, e com certeza esse show não será diferente", declarou.

A turnê celebra a banda de 1981, como se intitulam, "operários do rock", questionado sobre o segredo de um trabalho duradouro, Nasi respondeu em tom otimista: "O segredo de quarenta anos é talento, vocação e um pouquinho de sorte. É bom para a gente, né? Olhar para trás e ver quantas coisas nós construímos e ficamos muito felizes. O público também nos corresponde, né? Com a identificação de algumas gerações já", afirmou.

A expectativa de tocar nos palcos de Belém é perceptível na entrevista, pois, Nasi destacou que tanto a banda, quanto o público estavam restritos ao isolamento durante os períodos críticos da pandemia e, por isso, este momento é de celebrar esse reencontro entre ambos. "A gente sente que o público está ávido por shows. Após a pandemia, o ritmo... Shows lotados, agenda lotada, tudo isso mostra que as pessoas ficaram, assim como nós, muito carentes nesse isolamento que infelizmente tivemos", destacou.

O grupo tem um carinho por Belém, destacou Nasi que também contou uma curiosidade, que homenageia a região e a culinária que diz adorar. "Olha, adoro a culinária paraense. A visita ao Ver-O-Peso sempre é uma oportunidade ímpar. E uma curiosidade que eu conto pra vocês: eu tenho uma cerveja lançada pela 'Roots Premium Bier', numa linha chamada 'Lendas do Rock', que é feita com a Flor do Jambu. É uma American Pale Ale, a cerveja Nasi com jambu", finalizou.

 

Fãs celebram 40 anos de IRA!

O servidor público Bruno Rabelo, é guitarrista há 30 anos e também faz parte do Clube da Guitarrada, em Belém. Fã da banda IRA! desde a década de 1980, contou que conheceu as músicas por meio dos LP da época. "Ouvindo alguma coisa na rádio, mas principalmente porque eu era muito fã da Legião Urbana, porque morava em Brasília e do rock de Brasília e a partir disso eu comecei a escutar toda essa geração dos anos oitenta. Eu tinha 12 anos, foi uma época muito efervescente do rock brasileiro", relembrou.

"Eu estava começando a tocar guitarra, foi uma inspiração inicial ouvir esses artistas e o IRA! era uma das principais entre essas bandas que eu mais gostava. E a admiração continua até hoje, por Edgar Scandurra, inclusive, um dos maiores guitarristas brasileiros", complementou.

Bruno já se programou para ir ao show e assistir a banda ao vivo, já que a única vez que viu um show ao vivo do IRA! foi na década de 1990. O que faz querer participar do show, contou o guitarrista, é o valor que o Edgar Scandurra dá ao instrumento nacional e a técnica que utiliza, observou. "Edgar Scandurra é um cara que valoriza as guitarras nacionais. Ele é é fã da Giannini, eu também e eu uso Giannini aqui nos meus projetos, Clube da Guitarrada, Cais Virado. E ele provavelmente vai trazer a Giannini que usa dos anos sessenta", pontuou.

"É um prazer assisti-los, usando instrumentos e a própria técnica, usa a guitarra invertida. Como se você pegasse a guitarra e simplesmente virasse para o lado esquerdo, que não é muito usual, as cordas ficam invertidas. O grave fica embaixo, o agudo fica em cima, então assim, isso pra quem é da área da música é bem interessante ver isso ao vivo", finalizou.

O servidor contou uma história de fã, a Redação Integrada de O Liberal. Recordou que entrevistou o Edgar na década de 90, foi até uma loja da época, onde tirou uma foto e mais tarde, na passagem de som, o entrevistou. "Era um show solo, tive uma rara oportunidade de ter contato com um desses ícones da década de 80", concluiu.

 

 

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