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Inspirada na cultura amazônica, festa Maniva tem primeira edição online nesta quarta-feira (5)

Na versão virtual, participam a DJ Ananindeusa, de Ananindeua; o DJ Vvulgo Bomba, de Belém e o DJ Sumano, de São Paulo

Ana Carolina Matos

Inspirada na cultura amazônica, nos povos e na singularidade complexa da região, a festa Maniva tem a primeira edição online nesta quarta-feira (5), a partir das 20h. A programação já teve sete edições em São Paulo e três em Taiwan, onde uma das idealizadoras da programação mora atualmente. Na versão virtual, participam a DJ Ananindeusa, de Ananindeua; o DJ Vvulgo Bomba, de Belém e o DJ Sumano, diretamente da capital paulista. A transmissão ocorrerá pelo aplicativo Zoom e os ingressos podem ser adquiridos por meio da plataforma do Sympla.

A festa foi criada em meados de 2019 pela mestra em antropologia Carol Tucuju, de Macapá e pelo designer Eduardo Lobo, de Belém, que se encontraram durante a noite multicultural paulista. Juntos, os dois pensaram em uma programação multicultural que reunisse sons variados dos países que integram a Amazônia: Brasil, Peru, Colômbia, Venezuela, Equador, Bolívia, Guiana, Suriname e Guiana Francesa.

"Eu e o Eduardo já tocávamos na noite de São Paulo. A gente não tinha esse espaço pra tocar música amazônica. Não só a música paraense, abordar também vários outros ritmos e sons da Amazônia... Não só a legal, mas também esse conceito que a gente usa de Amazônia global que é a conexão da brasileira com outras Amazônias estrangeiras", pontua Carol Tucuju, que também é DJ e toca nas edições da festa.

A pluralidade é refletida nos sets com ritmos como Carimbó, Marabaixo, Melody, Brega, Brega Funk, Cumbia, Zouk Love, Batuque, Lambada, Dancehall e Reggaeton. Para Carol Tucuju, a escolha dos músicos que integram a festa é baseada em profissionais que já mantém uma pesquisa musical nos ritmos amazônicos, o que garante à programação a identidade construída, além de dar preferências para minorias. "A maioria é da Amazônia, Amapá, Belém principalmente. A gente também prioriza DJs mulheres, mulheres negras, indígenas, LGGBT. Fazemos esse recorte para conseguir pessoas muito diversas para a Maniva", detalha.

A programação agora segue no ambiente virtual em meio às dificuldades impostas pelo novo coronavírus. "A festa já ocorre há um ano e meio e tem crescido muito. Agora começamos nesse universo virtual que é um novo desafio, mas que que diante da pandemia, a gente resolveu se reinventar nesse momento", conclui a idealizadora. 

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