Flow podcast: PGR vai investigar declarações sobre nazismo de Monark e Kim Kataguiri

Ex-apresentador e deputado federal defenderam a criação de um partido nazista no Brasil

O Liberal
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Pouco após a polêmica envolvendo as declarações sobre nazismo no Flow Podcast, o procurador-geral da República, Augusto Aras, determinou, nesta terça-feira (8) a abertura de uma investigação para apurar a prática de crime de apologia ao nazismo. O crime teria ocorrido durante falas do deputado federal Kim Kataguiri (Podemos-SP) e pelo agora ex-apresentador da atração, Bruno Monteiro Aiub, conhecido como Monark. As informações são do G1 Nacional e do Metrópoles.

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Segundo o material divulgado pela PGR, o Ministério Público Federal (MPF) recebeu representações a respeito do episódio do Flow Podcast em que Monark defende a "legalidade de um partido nazista no Brasil", durante uma entrevista para o programa, que é exibido pela internet. Enquanto Kataguiri afirmou considerar que a Alemanha errou ao ter criminalizado o partido nazista. 

O teor das declarações será analisado pela assessoria criminal de Augusto Aras em função de o caso envolver parlamentar com prerrogativa de foro no Supremo Tribunal Federal (STF).

Entenda o caso

Durante um episódio do podcast, que foi ao ar nesta segunda-feira (7), Monark defendeu a existência de um partido nazista no Brasil. O apresentador afirmou ainda que "que tinha que ter um partido nazista reconhecido pela lei". A declaração ocorreu durante uma entrevista com os deputadores Kim Kataguiri (PODEMOS) e Tabata Amaral (PSB).

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Depois da repercussão negativa e de vários patrocinadores cancelarem seus contratos com o podcast, Monark pediu desculpas, solicitou a compreensão do público e alegou que estava bêbado durante a gravação do programa.

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