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Empresa responsável por shows de Taylor Swift é investigada por trabalho escravo

Responsável por organização da “The Eras Tour”, empresa Time For Fun é ré por trabalho análogo à escravidão; suposto crime ocorreu durante o Lollapalooza

Luizinho Moura
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Após o adiamento do show da cantora Taylor Swift no Rio de Janeiro, a empresa Time For Fun (T4F), responsável pela organização da turnê “The Eras Tour”, foi alvo de críticas por parte de fãs que se sentiram lesados. O fato ocorreu após a morte de uma jovem de 23 anos, durante o show da última sexta-feira, no Rio. A estudante teve uma parada cardiorrespiratória após passar mal nas dependências do estádio Nilton Santos, por conta do forte calor. A sensação térmica chegou aos 60ºC e mais de mil pessoas desmaiaram, de acordo com os Bombeiros.

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Mas essa não é a única polêmica envolvendo a produtora: A Time For Fun também é alvo de uma ação movida no Ministério Público do Trabalho (MPT), por conta de denúncias de trabalho análogo à escravidão durante o Lollapalooza - festival realizado em abril deste ano, em São Paulo.

A ação busca uma indenização de R$ 1 milhão, devido às alegações de que a empresa mantinha os encarregados em condições análogas à escravidão. Alguns empregados,que cuidavam do transporte e manutenção de bebidas, permaneciam no local do evento dia e noite, dormindo em tendas improvisadas e sobre caixas de papelão, recebendo diárias de 160 reais, sem receber quatro horas extras. O ministério público quer que a empresa entre na “ficha suja” de condenados por esse crime.

A empresa foi notificada junto com a YS Comércio de Alimentos, contratada para o serviço de distribuição de bebidas. Em resposta ao MPT, a T4F afirmou que terceirizava o serviço para a YS e que, logo depois do ocorrido, resolveu rescindir o contrato.

A ação prevê que a multa paga pelas empresas deve ser destinada ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que custeia ações como o seguro-desemprego e programas de desenvolvimento econômico. O MPT também protocolou pedido de indenização de R$ 5 mil para cada vítima.

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