Editora lança financiamento coletivo para obras de Dalcídio Jurandir

O objetivo é reeditar dois romances do escritor paraense

Redação Integrada ORM
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A editora bragantina Pará.grafo lançou o terceiro projeto de financiamento coletivo para reeditar dois romances do escritor paraense Dalcídio Jurandir. Após o sucesso das duas campanhas anteriores serão relançados desta vez “Chove nos campos de Cachoeira” e “Chão dos Lobos”. Ambas as obras estão esgotadas atualmente. A campanha ficará no ar até o dia 19 de dezembro, no site Catarse. Para contribuir os interessados podem escolher entre 11 pacotes de financiamento, com valores que vão de R$ 20 para pessoa física até R$ 2 mil para pessoas jurídicas. Dependendo do pacote escolhido os apoiadores terão direito aos livros digitais ou impressões, brindes exclusivos e até ao nome da pessoa ou da empresa nos agradecimentos pela obra.

“A ideia partiu da necessidade que muitos leitores encontram em ter acesso a essas obras. Dalcídio Jurandir, como vários outros escritores paraenses, foram esquecidos pelo mercado editorial e pelo poder público e suas obras não eram reeditadas há décadas, tornando-se objetos raros. Nós, da Pará.grafo Editora, acreditamos que uma literatura tão relevante como a de Dalcídio deve ser difundida e de fácil acesso, por isso iniciamos o projeto de reedições através de financiamento coletivo. A ideia é reeditar todos os livros de Dalcídio Jurandir e também de outros autores paraenses como Haroldo Maranhão, Lindanor Celina, Jacques Flores, etc”, explicou o editor Dênis Girotto.

O escritor Dalcídio Jurandir (1909-1979) nascido em Ponta de Pedras, Ilha do Marajó, escreveu onze romances, dos quais dez formam o chamado Ciclo do Extremo-Norte. O ciclo resultou no Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto da obra, em 1972.

‘Chove nos campos de Cachoeira’ é o primeiro romance escrito por Dalcídio Jurandir e o primeiro volume da série Extremo-Norte. Nele se inicia a saga de Alfredo em busca de estudo e uma vida melhor. Dalcídio, através de um habilidoso narrador em terceira pessoa, descortina uma região do Pará pouco conhecida em seu cotidiano, tanto na época como atualmente, da vasta maioria da população brasileira: a Ilha do Marajó, especialmente a localidade, e posteriormente município, de Cachoeira do Arari. 

Já ‘Chão dos Lobos’, o nono romance da série Extremo-Norte, em plena juventude Alfredo, encontra-se em Belém, a cidade mágica e injusta, manipula sonhos, faz e desfaz esperando, se deixa envolver pelos encantos das primeiras surpresas, solto e aflito no descobrimento do amor, da injustiça, da incompreensão, da pobreza extrema. O romancista, nesta obra, reúne quadros e situações de intensa dramaticidade, conflitos e cenas em que se movimentam esquivos e pungentes personagens de extraordinário realismo.

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