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Tem DNA paraense em comédia de sucesso

Atriz-mirim Soffia Monteiro integra elenco de "Um Tio Quase Perfeito 2"

Ana Carolina Matos
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U ma pequena paraense chama atenção durante a gravação da comédia "Um Tio Quase Perfeito 2". Com um elenco de nomes como Marcus Majella, Danton Mello, Letícia Isnard, Ana Lúcia Torre e Eduardo Galvão, o filme conta com a participação de Soffia Monteiro, de oito anos, no papel de Valentina. A atriz-mirim, que também tem talento no mundo da dança, música e canto, falou com exclusividade ao O LIBERAL sobre a participação nas gravações do longa brasileiro, as aspirações enquanto artista e como conseguiu conciliar o trabalho e a "vida normal" de uma garota da mesma idade.

Com a característica voz doce de criança, em um primeiro momento nem parece que a conversa se desenvolve com uma menina que começou a vivenciar a experiência teatral aos dois anos de idade e que atualmente soma importantes participações em trabalhos expressivos como longas e espetáculos pelo país.

Escalada para a sequência de "Um Tio Quase Perfeito 2" - dirigido novamente por Pedro Antônio Paes e que começou a ser rodado em outubro deste ano - Soffia fala com empolgação sobre este momento das gravações, em que novamente divide a cena com o "tio", Marcus Majella e outros nomes da produção. "Tá sendo muito legal voltar a gravar com o tio Pedro (diretor), com a Carol (Durão) que é a assistente, com o João (Barreto) e a Jullia (Svacinna) que são os irmãos.. Além da Letícia (Isnard), Ana Lúcia (Torre) e o (Marcus) Majella, né. Também tem o Dalton Mello e o Fhelipe Gomes com quem tô adorando trabalhar", declara.

Sobre Majella, conhecido pelo humor leve e escrachado - mas não ofensivo - a menina que atualmente mora na capital carioca, responde de forma direta que dividir as cenas com o artista é um dos pontos-chave das gravações. "Eu gostei muito de contracenar com ele no primeiro filme. Eu acho ele é muito engraçado e também gosto de todo o elenco. Acho incrível trabalhar com ele porque as cenas são sempre muito engraçadas. Adoro ele", dispara.

“Tô feliz de representar nosso estado no cinema nacional”. Mesmo ainda muito pequena, a frase de Soffia Monteiro mostra que a menina entende a importância de uma paraense fazer parte de uma equipe formada quase que totalmente por nomes do sul ou sudeste do país - a exemplo da maioria das produções artísticas de grandes projeções Brasil afora ou dentro de “uma bolha”.

Com apenas cinco anos no primeiro filme de “Um Tio Quase Perfeito”, lançado em 2017 e produzido por Morena Filme e Globo Filmes, a atriz-mirim fala de uma diferença importante neste momento da jovem carreira: agora, aos oito anos, já sabe ler, o que facilita o trabalho como atriz. “Dos cinco pros oito, teve uma diferença muito grande. Aos cinco anos eu tava aprendendo a ler e agora eu já sei ler. Então desses três anos que passaram, eu fiz testes, cursos e trabalhos e isso me ajudou um pouco pra esse momento. Eu tô adorando trabalhar”, explica. “Agora que eu tô mais velha, eu consigo trabalhar mais meu personagem pra que ele fique um pouquinho melhor também”, acrescenta.

Para a menina, que respondeu à entrevista pouco depois de voltar da escola, conciliar os estudos regulares com uma agenda de gravações, ensaios, família, amigos e contatos com a imprensa - à exemplo desta reportagem - não tem sido tão difícil quanto parece. Questionada sobre a dinâmica, a menina garante que, por se divertir durante os compromissos da carreira, acaba que não acha a rotina cansativa ou complicada de lidar. “Não é muito difícil pra mim porque na área artística, quando eu faço testes ou trabalhos, eu me divirto. Então pra mim não é tão difícil. Eu gosto muito”, defende.

Soffia diz ainda que a dificuldade não está em conseguir conciliar a agenda de compromissos com a vida “normal”, mas sim conseguir organizar o tempo entre tantos afazeres, aptidões e interesses diversos. “Hoje eu acho que meu maior desafio é conciliar meus trabalhos de atriz, com a minha dança e o meu canto. Eu amo fazer todas essas coisas, mas a minha mãe e a minha irmã me ajudam muito”, revela.

Apesar dos diferentes interesses, a menina se diz focada no presente. “Eu penso muito no meu futuro mas eu também penso no meu presente, no que eu quero fazer mesmo... Eu me divirto muito no meu presente e isso me ajuda a pensar no que vem depois disso também. Na verdade agora eu trabalho pra conseguir alcançar os sonhos que desejo pro futuro”, diz.

Atualmente, a pequena soma participações em trabalhos como o longa “Polícia Federal: a lei é para todos” e espetáculos como “Victória e seus amiguinhos”, “A Bela e a Fera”, “Vidas”, “4 Vezes Criança”, “Shakespeare nas Ruas”, “Sítio das Artes”, “Circo das Artes” e “Terra Amada”, por exemplo. Além disso, Soffia já participou de eventos de dança como o Festival Nacional de Dança Expressão e Arte, de 2018; e ganhou o primeiro lugar na modalidade Street Dance na categoria infanto-juvenil no Festival de Dança Popular e o Festival do Conselho Brasileiro de Dança. Neste ano, a paraense também obteve a nota máxima de todos os jurados e também ganhou o primeiro lugar no Festival Prêmio Carioca Spinelli de Dança, além de ser escolhida como a melhor bailarina do Festival das Artes no Teatro Antônio Fagundes, Rio de Janeiro.

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