Live-action de 'Pinóquio' estreia nos cinemas do Brasil

A versão do cineasta Matteo Garrone promete se afastar da versão mais famosa, da Disney, para ser mais fiel ao conto original de 1883, de Carlo Collodi, que era mais sombrio.

Redação Integrada

O live-action “Pinóquio”, do diretor Matteo Garrone, estreia nos cinemas do Brasil nesta quinta-feira, 21. A produção italiana é estrelada por Roberto Benigni, como “Gepeto”, vencedor do Oscar (‘A Vida é Bela”), e Frederico Ielapi, de 10 anos, que usa maquiagem protética, recurso avançado de efeito especial, para viver o boneco de madeira que sonha em ser um menino de verdade. A versão de Garrone promete ser fiel – e, por isso mesmo, sombria - ao conto clássico escrito originalmente por Carlo Collodi, em 1883.

Pinoquio, de Matteo Garrone, é um sucesso na Europa, onde arrecadou 15 milhões de euros em bilheteria, o equivalente a R$ 95,5 milhões. A expectativa pelo novo filme de “Pinóquio” no Brasil é grande não apenas pela tendência que tem movimentado a indústria cinematográfica na produção de versões de live-action de clássicos de animação, como “A Bela e a Fera”, “O Rei Leão”, “Aladin”, “Dumbo” e “Mulan”, mas pela expectativa de uma produção italiana dirigida por um dos melhores cineastas dessa geração. O romano Garrone venceu o Grande Prêmio do Júri no Festival de Cannes em 2008, com “Gomorra” e, em 2012, com “Reality”.

O live-action “Pinóquio”, do diretor Matteo Garrone, estreia nos cinemas do Brasil nesta quinta-feira, 21. A produção italiana é estrelada por Roberto Benigni, como “Gepeto”, vencedor do Oscar por "A Vida é Bela", e Frederico Ielapi, de 10 anos, que usa maquiagem protética, recurso avançado de efeito especial, para viver o boneco de madeira que sonha em ser um menino de verdade. A versão de Garrone promete ser fiel – e, por isso mesmo, sombria - ao conto clássico escrito originalmente por Carlo Collodi, em 1883.

Pinoquio, de Matteo Garrone, é um sucesso na Europa, onde arrecadou 15 milhões de euros em bilheteria, o equivalente a R$ 95,5 milhões. A expectativa pelo novo filme de “Pinóquio” no Brasil é grande não apenas pela tendência que tem movimentado a indústria cinematográfica na produção de versões de live-action de clássicos de animação, como “A Bela e a Fera”, “O Rei Leão”, “Aladin”, “Dumbo” e “Mulan”, mas pela expectativa de uma produção italiana dirigida por um dos melhores cineastas dessa geração. O romano Garrone venceu o Grande Prêmio do Júri no Festival de Cannes em 2008, com “Gomorra” e, em 2012, com “Reality”.

“‘Pinóquio’ é uma superprodução, filme com investimento altíssimo do cinema italiano, que vive há alguns anos uma crise de produção. A versão tem tudo pra ser boa porque o cinema europeu tem uma leitura muito bonita desses clássicos e o diretor Matteo Garrone é um dos grandes nomes dessa geração. A referência do bom diretor pra fazer o filme já é um bom começo Estou otimista”, opina Marco Antonio Moreira, presidente da Associação dos Críticos de Cinema do Pará (ACCPA).

O live-action é um filme com atores “de carne e osso” somado a efeitos de computação. Nessa obra, Garrone optou em usar um ator mirim de verdade para representar o boneco, mas com maquiagem especial para fazer a adaptação. A cada sessão de filmagem, Frederico Ielapi foi submetido a 2 horas de maquiagem. O protagonista infantil recebeu menção especial ao Prêmio Guglielmo Biraghi por esse papel.

Enredo e adaptação

image Pinóquio sendo convencido a seguir com o gato e a raposa (Divulgação)

O filme conta a história do solitário marceneiro Gepeto que confecciona um boneco de madeira, que chama de Pinóquio, e sonha que ele ganhe vida. O pedido é atendido pela Fada Azul (Marine Vacth), mas a desobediência faz com que Pinóquio se perca de casa e enfrente perigos repletos de mistérios e seres fantásticos.

Pinóquio já ganhou várias versões na literatura e no cinema, sendo a mais famosa a animação da Disney, de 1940. Matteo Garrone promete justamente se afastar da versão da Disney para ter uma adaptação mais fiel ao personagem original de Collodi. O próprio Roberto Benigni lançou uma versão em 2002, na qual interpretou Gepeto e Pinóquio, mas que foi um fracasso de bilheteria. Benigni revela uma passagem marcante da infância com o livro de Carlo Collodi, que lia para os pais analfabetos.

A distribuidora responsável pelo lançamento é a Imagem Filmes.

Diretor e ator premiados

image Roberto Benigni interpreta 'Gepeto' (Divulgação)

Matteo Garrone e Roberto Benigni são dois grandes nomes do cinema italiano. Um dos filmes mais recentes de Garrone foi “Dogman”, drama de 2018, em que um humilde funcionário de um pet shop da periferia de Roma se envolve em um dos piores crimes já registrados na história da Itália. O filme concorreu ao Oscar e levou o ator Marcello Ponte a vencer como Melhor Ator em Cannes e no Prêmio do Cinema Europeu.

Outros filmes premiados desse diretor foram “Gomorra”, de 2008, sobre o poder e a brutalidade da máfia de Nápoles, e “Reality”, de 2013, sobre um fraudador que, com habilidade de ator, entra para um reality show.

Já Roberto Benigni ficou mundialmente conhecido por “A Vida é Bela”, de 1999, sucesso que protagonizou e dirigiu, e com o qual venceu o Oscar de Melhor Ator e de Melhor Filme Estrangeiro, além do Prêmio de Honra Europeu por Contribuição ao Cinema Mundial, entre outros prêmios.

Para Marco Antonio Moreira, a história do cinema mundial está essencialmente ligada ao cinema italiano. “Na Itália começou o cinema neorrealista, nos Anos 40, e o país produziu alguns dos maiores nomes do cinema mundial, como Frederico Fellini (1920-1993) e Michelangelo Antonioni (1912-2007)”, destaca.

 

 

 

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