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Festival 'É Tudo Verdade' entra na segunda fase com exibição de novos documentários

O festival prossegue até 4 de outubro com sessões gratuitas e remotas

Agências Estado e Brasil
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Cem carros com convidados assistiram na quarta-feira, 23, a sessão de abertura do Festival Internacional de Documentários É Tudo Verdade. É a 25ª edição do evento criado por Amir Labaki, e simultaneamente a essa abertura presencial, no Belas Artes Drive-in, do Memorial da América Latina, os demais espectadores também poderão assistir, remotamente, ao novo documentário de Patricio Guzmán, A Cordilheira dos Sonhos, no site etudoverdade.com.br.

O festival prossegue até 4 de outubro com sessões gratuitas, remotas. A competição brasileira, com dez títulos, ocorre sempre às 21h, a partir desta quinta-feira, 24, com reprise no dia seguinte, às 15h, seguida de debate às 17h. Da competição internacional participam 12 filmes, que serão exibidos, diariamente, às 18h.

O É Tudo Verdade tem sessões não competitivas e sobre as mostras tradicionais - Foco Latino, O Estado das Coisas -, o público encontra os detalhes no site. No total, serão exibidos 60 títulos, entre curtas, médias e longas, em competição e fora de concurso. São filmes que dialogam entre si, de forma a abrir uma janela para a compreensão do Brasil e do mundo. A ordenação desse discurso no inconsciente do público é a proposta do curador. Amir Labaki tem sido guerreiro na defesa do gênero.

Jorge Bodanzky retorna aos anos 1960, à própria juventude, para revisitar a criação da Universidade de Brasília e o que sobrou dos sonhos daquela geração em UnB - Utopia Distopia. Em Atravessa a Vida, João Jardim mostra uma escola de ensino médio no interior de Sergipe. Os alunos diante do Enem. A escola está em reforma, e o detalhe é significativo diante de tudo o que está ocorrendo no País.

Meu Querido Supermercado, de Tali Yankelevich, também começa com uma obra. O supermercado está sendo montado e o espectador é apresentado a meia dúzia de funcionários. Quem disse que eles não podem discutir o mundo de forma sensível e até intrigante, profunda? Logo de cara, uma pergunta: o que sonham essas pessoas? O que sonham os estudantes de João Jardim? O que sonhavam - mudar o Brasil? - os universitários que vivenciaram a utopia da UnB, transformada em distopia pela repressão da ditadura militar?

O sonho atravessa a programação dessa edição do festival que, desde o início, sofreu os efeitos da pandemia. O Brasil tem sido penalizado e, como se não bastasse o coronavírus, o País sofre os efeitos dos incêndios florestais e do desmatamento. O Pantanal arde, os olhos do mundo estão voltados para a Amazônia e o governo diz que está tudo bem.

“Circunstâncias emergenciais exigem soluções excepcionais. A pandemia inviabilizou nossa 25ª edição em salas, mas vamos celebrar esta marca histórica com uma segunda etapa também digital, reafirmando, em sintonia com nossos patrocinadores e parceiros, a tradição de excelência de nossas competições, sessões especiais, palestras e debates”, disse Amir Labaki, diretor-fundador do É Tudo Verdade.

No encerramento do evento, no dia 4 de outubro, às 20h, será exibido o documentário Win Wenders: Desperado, de Eric Fiedler e Andreas Frege, sobre um dos cineastas mais prestigiado no mundo, autor de documentários como Buena Vista Social Club, Pina e o Sal da Terra.

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