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1ª Mostra de Cinema Israelense exibe filmes inéditos no Brasil

Filmes terão exibição on-line e gratuita. Programação abre com live do cineasta Amos Gitaï, nesta quinta, 23.

Enize Vidigal
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A 1a Mostra de Cinema Israelense iniciará na sexta-feira, 24, e vai até o dia 7 de julho com a exibição on-line e gratuita de seis filmes contemporâneos, entre longas e curta-metragens, sendo a maioria inédita no Brasil. O consagrado cineasta israelense Amos Gitaï ("Kadosh- Laços Sagrados", 1999; “O Dia do Perdão”, 2000; e “Kedma”, 2002), diretor de “Laila em Haifa” (2020) que será exibido na mostra, participa da live de abertura da mostra nesta quinta-feira, 23, às 16h, pelo canal do Instituto Brasil-Israel (IBI) no Youtube

Os filmes poderão ser assistidos na série Cinema #EmCasaComSesc, pelas plataformas sescsp.org.br/cinesesc e sescsp.org.br/cinemaemcasa. A realização é do IBI e do Sesc São Paulo, com o apoio da Embaixada de Israel e do Consulado Geral de Israel em São Paulo.

A mostra propõe trazer “visibilidade às contradições, camadas e dilemas de um país permeado por conflitos, e estimular o público a imaginar mundos alternativos”, afirma David Diesendruck, presidente do IBI. 

Nesta sexta, 24, entram em cartaz os filmes: “Laila em Haifa”; “Sublocação” (2020), de Eytan Fox; “Olho Branco” (2019), de Tomer Shoshan; e “Miami” (2019), de Keren Yedaya. E no dia 1o de julho, estreiam: “O Dia Seguinte Em Que Me Fui” (2019), de Nimrod Eldar; e “Baba Joon” (2015), de Yuval Delshad. Os filmes poderão ser assistidos até 7 de julho, exceto “Laila” e “Sublocação”, que ficarão disponíveis somente até o próximo dia 30 de junho. Todos têm classificação indicativa de 14 anos. Alguns títulos têm limites de visualizações.

“Laila em Haifa” traz as histórias entrelaçadas de cinco mulheres em uma casa noturna frequentada por israelenses e palestinos na cidade portuária de Haifa, conhecida por abrigar as duas etnias. O filme tem como pano de fundo as tensões que atravessam a democracia israelense e as relações entre os povos. Com limite de 1 mil visualizações. 

Em “Sublocação”, um escritor de viagens do New York Times chega a Tel Aviv depois de sofrer uma tragédia. Ele começa a se relacionar com um jovem israelense, que o traz de volta à vida. O diretor é conhecido por abordar temas LGBTQIA+ com sensibilidade e humanidade. Com limite de 1.500 visualizações. 

“Olho Branco” foi indicado ao Oscar de Melhor Curta-Metragem em 2021. É uma ficção sobre um homem que, ao tentar recuperar a sua bicicleta roubada que já pertence a outra pessoa, sofre racismo, abuso policial e xenofobia. O filme traz à tona a questão dos refugiados africanos, que vivem em condições precárias e sofrem discriminação.

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“Miami” é um musical adaptado para ópera rock com temática anti-militarista. No filme, uma jovem de uma pequena cidade pobre no sul de Israel, se casa com o vizinho, Nissim, que, logo depois, é ferido na guerra e fica em estado vegetativo. 

No filme de Eldar, um veterinário de Tel Aviv embarca numa viagem com a filha adolescente em busca da mãe dela, o que se torna um processo de autoconhecimento mútuo, em uma paisagem desértica perto do Mar Morto. Com limite de 800 visualizações.

Enquanto “Baba Joon” retrata três gerações da família Morgian, imigrantes persas do Irã a Israel, enquanto sobreviviam na pequena fazenda de perus, nos anos 1980. O herdeiro do lugar, Yitzak, quer passar o trabalho na fazenda ao filho Moti, de 13 anos, que sonha em ser engenheiro. Yitzak encara o desinteresse do filho como uma rejeição pessoal. Com limite de 1 mil visualizações. 

 

 

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