Cinco paraenses na etapa final do projeto 'Arte em Cores'

O projeto promove oficinas, vivências, troca de experiências entre os participantes e a produção de dois painéis coletivos que serão instalados em locais públicos de grande circulação

Redação Integrada do Grupo Liberal
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A edição 2020 do Projeto Arte em Cores chega à última etapa e anuncia os dez artistas selecionados que irão realizar obra em painel coletivo nas cidades de Açailândia, no Maranhão, e Marabá, no Pará. Além do reconhecimento e visibilidade da obra, cada um dos selecionados irá receber o prêmio de R$ 2.500.

Os paraenses são Eva Wendy Xavier Souza, Rodrigo Martins Ferreira e Iramar Gomes Cândido, de Parauapebas; Mayara Sanilee de Souza Santos, de Marabá e Valdênio Silva Costa, de Canaã dos Carajás.

O Arte em Cores visa qualificar os artistas locais e levar mais cor a 15 municípios do Pará e do Maranhão. O projeto promove oficinas, vivências, troca de experiências entre os participantes e compartilhamento dos resultados com toda a população, por meio de dois painéis coletivos que serão instalados em locais públicos de grande circulação.

Os trabalhos selecionados, de algum modo, se complementam e já tem data prevista para sua confluência. O público poderá conferir as obras dos artistas selecionados pelo "Arte em Cores", incluindo as 10 finalistas, em uma galeria on-line que está sendo preparada pela curadoria do projeto. A previsão é que a página esteja disponível para acesso até a primeira quinzena de dezembro.

Com a pandemia do novo coronavírus, os encontros foram adaptados para o formato virtual, sem perder a essência da proposta inicial e o engajamento dos participantes. O projeto atraiu mais de 130 inscritos. Desses, 50 artistas foram selecionados para participação nas oficinas, receberam a premiação de mil reais e o mesmo kit que serviu de ponto de partida para a criação da obra. Apenas dois artistas do Pará, por motivos diversos, não puderam participar até o final desta etapa.

Para a gerente do Instituto Cultural Vale, Christiana Saldanha, o resultado dos 50 artistas foi surpreendente. "Agora nós vamos para a fase final do projeto, com uma ação para a comunidade. Nós acreditamos que investir em projetos que contribuam para a sustentabilidade da cultura popular é fundamental, principalmente neste momento tão desafiador para a classe artística. Acreditamos, também, no poder transformador da Cultura e por isso a Vale investe há mais de 20 anos no patrimônio cultural brasileiro", ressalta.

Segundo o curador, Gilberto Scarpa, não foi fácil selecionar apenas dez obras, mas elas representam um recorte significativo do grupo de artistas e desse momento. "Diante de tanta qualidade, os jurados tiveram que deixar o gosto pessoal de lado e fazer escolhas técnicas, pensando na continuidade da obra coletiva", afirmou Scarpa.

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