Ministério Público pede prisão de influenciadora por fraude milionária; saiba quem é
A instituição alega que Chiara Ferragni desviou cerca de R$ 13,7 milhões de campanhas beneficentes
A influenciadora Chiara Ferragni pode ser presa após o Ministério Público de Milão, na Itália, solicitar a condenação de 1 ano e 8 meses por desvio de dinheiro de campanhas beneficentes. Segundo a instituição, a famosa italiana movimentou, ilegalmente, mais de 2,2 milhões de euros (cerca de R$ 13,4 milhões). Chiara é uma das influenciadoras mais seguidas do país, com 28 milhões de perfis a acompanhando.
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A italiana é mãe de dois filhos e, nas redes sociais, compartilha sobre a rotina, viagens e dicas de moda. O valor milionário suspostamente desviado por Chiara seria utilizado para atender entidades de caridade, segundo a agência Ansa. Os procuradores Eugenio Fusco e Cristian Barilli afirmam que a influenciadora obteve lucros enganando seguidores com a venda de pandoros, um doce natalino típico do país, e ovos de Páscoa.
A comercialização dos produtos ocorreu entre 2021 e 2023, com a promessa que o faturamento seria revertido para um hospital infantil em Turim, capital da região de Piemonte, e uma ONG de apoio a menores com deficiência. Segundo o Ministério Público, as doações aconteceram, mas em valores muito menores do que foi arrecadado e antes das campanhas iniciaram. O escândalo provocou problemas contratuais com publicidades para Chiara.
A influenciadora alega que é inocente e, durante a polêmica, doou 1 milhão de euros (por volta de R$ 6,2 milhões) ao hospital e 1,2 milhões de euros (aproximadamente R$ 7,5 milhões) à ONG. Na terça-feira (25), Chiara afirmou que tudo foi feito “de boa fé, ninguém lucrou com isso”. Ela também firmou um acordo de ressarcimento às pessoas afetadas.
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