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Casa das Onze Janelas apresenta exposições que destacam corpo, gênero e diversidade

Exposições ficarão abertas ao público até o dia 30 de agosto

O Liberal

Além de mostrar os avanços tecnológicos e socioculturais, valorizar o corpo sem gênero é um dos intuitos das exposições 'Entre o vermelho, azul e o lilás' e 'Suaves brutalidades', promovidas pelo Espaço Cultural Casa das Onze Janelas (Cojan), a partir da próxima quinta-feira (15). O evento tem iniciativa do Governo do Estado, através da Secretaria de Estado de Cultura (Secult) e segue até o dia 30 de agosto.

Nas exposições, o público poderá contar com a disponibilidade de conteúdos complementares sobre as obras, que serão fornecidos através de QR Code. Segundo a curadora e diretora da Cojan, Sanchris Santos, a mostra 'Entre o vermelho, azul e o lilás' terá 27 obras do acervo da Cojan e inclui peças de artistas como Adir Sodré de Souza, Augusto Herkenhoff, Sérgio Niculitcheff, Paulo Climachuska, Giovanna Martins, Cláudia Leão, entre outros, além de vídeos de Pnk Sabbth, com direção do Paulo Evander. Já a exposição "Suaves brutalidades" trará 30 peças de Henrique Montagne.

"Na composição formal, as cores vermelho, azul e lilás se atravessam em predomínio às obras, metaforizando o corpo e seus afetos, com ênfase na diversidade, no respeito às diferenças. Há um diálogo entre as peças do acervo do Estado e as de 'Suaves Brutalidades', do artista Henrique Montagne, com os vídeos de Pnk Sabbth, reforçando o conteúdo e a discussão sobre a plasticidade e os avanços tecnológicos e socioculturais, mas também a capitalização e coisificação do corpo", pontua Sanchris.

De acordo com o curador, Nando Lima, “os museus do Estado têm a missão de atender a todas as pautas e assuntos que são caros à comunidade em que está inserido. A Casa das Onze Janelas, por ser um espaço que em essência é dedicado à arte contemporânea, sempre trata de assuntos atuais. No caso das exposições 'Entre o vermelho, azul e o lilás' e 'Suaves brutalidades', trata-se de uma conversa entre os jovens artistas atuais e os artistas presentes no acervo da Cojan, que eram jovens nas décadas de 80 e 90 e que discutem a relação do corpo e suas múltiplas facetas”, explicou.

Para o curador, a arte pode ser ferramenta de bem-estar social. “Incertezas e angústias são matérias primordiais para as artes, temos necessidade desses espelhamento, de nos vermos representados. As experiências vividas nas exposições de arte promovem esse bem-estar. Encontramos nossas semelhanças e percebemos que é possível a convivência, que as diferenças, as misérias e os traumas sempre serão superados, que temos a capacidade de apreensão e de seguir em frente, e com novas perspectivas.

Nando ressalta que o maior desafio de se fazer exposições durante a pandemia é sempre orientar para que o público visitante entenda e siga todos os protocolos de segurança sanitária. “Nós preparamos tudo com muito cuidado para que as pessoas possam apreciar a arte sem colocar sua saúde em risco. Dessa forma, disponibilizamos álcool em gel, damos instruções quanto à questão do distanciamento e solicitamos o uso de máscaras nos ambientes dos museus. Esperamos que logo possamos receber aquele volume de público a que estávamos acostumados antes da pandemia de covid-19, mas por enquanto, o mais importante é manter todas e todos seguros”, concluiu.

 

Agende-se!

Exposições 'Entre o vermelho, azul e o lilás' e 'Suaves brutalidades'

Local: Espaço Cultural Casa das Onze Janelas

Data: 15/07 a 30/08

Horário: terça a domingo, das 9h às 17h

 

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Cultura
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