Carta inédita de Paul McCartney sobre John Lennon será leiloada por mais de R$ 500 mil; veja
Documento emocionante escrito em 2005 homenageia o ex integrante dos Beatles assassinado em 1980; leilão encerra nesta sexta-feira (20)
Uma carta rara e emocionante escrita por Paul McCartney em homenagem a John Lennon será leiloada nesta sexta-feira (20), com estimativa de venda superior a US$ 100 mil (cerca de R$ 551 mil). O documento, considerado um dos artefatos mais pessoais já relacionados aos Beatles, foi redigido por McCartney por volta de 2005, em papel timbrado “Paul McCartney US”, e destaca a profunda amizade entre os dois músicos.
A peça está sendo oferecida pela casa de leilões RR Auction como parte da venda especial "Marvels of Modern Music". O texto foi originalmente enviado à revista britânica Q Magazine e traz reflexões sinceras de McCartney sobre o relacionamento com Lennon, assassinado em 8 de dezembro de 1980, em Nova York.
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“Eu o amo porque ele foi um amigo durante nossa adolescência em Liverpool, ele foi o cara com quem sentei enquanto descobríamos como escrever músicas, ele foi o homem que admirei enquanto evoluímos pela loucura da fama, fortuna e ‘fabness’, e ele foi, e ainda é, a figura heroica cuja inteligência e sabedoria, com uma pequena ajuda de seus amigos, moldaram os pensamentos e vidas de milhões de pessoas”, escreveu Paul.
Confira a carta:
Assinada com um simples “Com amor, Paul”, a carta de uma página permanece bem preservada, apresentando apenas uma leve dobra no canto inferior esquerdo. Desde que entrou em leilão, o documento já recebeu 13 lances.
A carta foi descoberta por James Hyman, fundador da HYMAG, em um acervo adquirido da Bauer Media, antiga editora da Q Magazine, durante a mudança de escritório da empresa em Londres, em 2017. Segundo Bobby Livingston, vice-presidente executivo da RR Auction, o item é “tão pessoal quanto possível” dentro do universo Beatle. “Uma carta assinada pelo próprio Paul, refletindo sobre o impacto de John e sua amizade, é uma peça singular da história da cultura pop”, afirmou.
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