Caixa Cultural Belém é inaugurada com exposições e espaço para eventos culturais

O espaço, localizado na Estação das Docas, abre ao público com entrada gratuita e traz as mostras ‘Espíritos da Floresta’, do coletivo MAHKU, e ‘Paisagens em Suspensão’

O Liberal
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Na noite da última quarta-feira (8), foi inaugurada a Caixa Cultural Belém, primeiro equipamento cultural da Caixa Econômica Federal na Região Norte, em um evento voltado a convidados especiais, autoridades e imprensa. O espaço fica localizado no Armazém 6 do Porto Futuro, na Estação das Docas, no bairro da Campina. Entre os presentes estiveram o presidente do banco, Carlos Vieira, o governador do Pará, Helder Barbalho, a vice-governadora Hana Ghassan, o prefeito de Belém, Igor Normando, a secretária de Cultura do Estado, Úrsula Vidal, e da deputada federal Elcione Barbalho. O espaço integra o conjunto de obras  preparadas para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30).

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O novo espaço abre suas portas ao público a partir desta quinta-feira (9), com entrada gratuita, e está recebendo as exposições “Espíritos da Floresta”, do Movimento dos Artistas Huni Kuin (MAHKU), e “Paisagens em Suspensão”. A Caixa Cultural funcionará de terça a domingo, das 11h às 22h, com horários especiais durante o Círio de Nazaré: no sábado (11), das 12h às 16h, e no domingo (12), das 14h às 20h.

image O presidente da Caixa, Carlos Vieira, na abertura do espaço Caixa Cultural Belém (Divulgação CAIXA)

Segundo o presidente Carlos Vieira, o espaço está preparado para receber exposições de artes visuais, espetáculos de música, teatro, dança, literários e outros projetos culturais. “A Caixa Cultural Belém marca um novo tempo para a difusão das culturas amazônica e brasileira, reforçando o compromisso da Caixa e do Governo do Brasil com o apoio a projetos culturais, a valorização da arte, a pluralidade e o patrimônio cultural do país. Este espaço também deixa um legado cultural da COP 30 para a população”, afirmou.

Vieira destacou que, por meio dos eventos patrocinados pelo banco, será fomentada a geração de emprego e renda, a valorização da arte e culturas brasileiras, o intercâmbio artístico e cultural, a inclusão social e a formação de novos públicos.

Helder Barbalho ressaltou a relevância do novo espaço para a capital paraense, destacando que se trata de "um momento único de resgate ao protagonismo de Belém".  “A cidade se consolida como a capital da Amazônia, representando a diversidade da floresta e a riqueza do bioma amazônico. Por muito tempo, Belém não contou com equipamentos que permitissem o encontro com nossas histórias e experiências culturais. Hoje, com investimentos e parcerias como esta, passamos a usufruir de espaços que colocam Belém entre as cidades da América Latina com os melhores equipamentos culturais do continente”, afirmou o governador

Mostras artísticas 

As duas exposições que estreiam no espaço estão inseridas no circuito oficial da COP, que será realizada em novembro em Belém, conectando artes plásticas, espiritualidade e ativismo indígena às demandas climáticas globais.

A exposição inédita do coletivo MAHKU pode ser visitada até 25 de janeiro de 2026. A mostra reúne cerca de 30 trabalhos produzidos por artistas indígenas originários da Terra Indígena Kaxinawá do Rio Jordão, no Acre, sob curadoria e expografia de Aline Ambrósio, propondo uma reflexão sobre a relação entre humanidade e natureza por meio de experiência imersiva, reunindo pinturas, instalações, esculturas, vídeos e grafismos do povo Huni Kuin. 

Já a exposição “Paisagens em Suspensão” poderá ser visitada até 18 de janeiro de 2026 e reúne cerca de 50 obras de artistas como Emmanuel Nassar, Frans Krajcberg, Maria Martins, Farnese de Andrade, Djanira, Adriana Varejão, Ricardo Ribenboim, Portinari e Eliseu Visconti, entre outros, a partir dos acervos do Museu Nacional de Belas Artes e do Museu Castro Maya. Com curadoria de Daniela Matera e Daniel Barreto, a mostra apresenta pinturas, esculturas, gravuras, fotografias e instalações organizadas em cinco núcleos, abordando temas como devastação de territórios, memória da terra, colapso climático e futuros ancestrais.

SHOW

O espaço da Caixa Cultural Belém conta com três galerias, um teatro com 250 lugares, sala de oficina para atividades do Programa Educativo CAIXA Gente Arteira, áreas de convivência, sala administrativa, elevador, rampas de acesso e sinalização para pessoas com deficiência. O teatro, com capacidade para 250 pessoas, foi inaugurado com show do artista paraense Felipe Cordeiro.

A programação completa da Caixa Cultural Belém pode ser acessada pelo site oficial da instituição e pelo perfil no Instagram @caixaculturalbelem.

SERVIÇO:

Caixa Cultural Belém

  • Local: Armazém 6, Porto Futuro, localizado na Estação das Docas, bairro da Campina;
  • Horário de funcionamento: terça a domingo, das 11h às 22h;
  • Horário especial Círio de Nazaré: sábado (11) das 12h às 16h; domingo (12) das 14h às 20h;
  • Entrada gratuita.
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