Amazônia (FI)Doc promove a última edição no ano do projeto Olympia na Rua; saiba mais

Com 15 anos de existência, o projeto está na sua décima edição e fará parte do projeto Requalificação do Cinema Olympia

Gustavo Vilhena*
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Com acesso gratuito e classificação livre, o projeto “Olympia na Rua” fará a exibição de 5 curtas que foram lançados recentemente. Serão três produções brasileiras, uma da Colômbia e outra da Guiana Francesa. A sessão faz parte da programação da 10ª edição do Amazônia (FI)Doc - Festival Pan-Amazônico de Cinema e ocorre neste domingo (24), a partir das 18h30 em frente ao Cinema Olympia, no bairro da Campina.

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Serão 100 cadeiras disponíveis para o público se acomodar debaixo da cobertura montada pela organização do evento. Além disso, quem for prestigiar o Olympia na Rua, poderá levar a sua própria cadeira para o local onde as projeções ocorrerão. A programação irá contar com suporte de segurança, banheiros químicos, um intérprete de LIBRAS para traduzir as apresentações e os diálogos e a famosa pipoquinha que não pode faltar na sala de cinema, mesmo que a sala seja ao ar livre. Zienhe Castro, diretora-geral do Amazônia (FI)Doc, e o presidente da ACCPA - Associação de Críticos de Cinema do Pará, Marcos Antônio Moreira, formaram a curadoria colaborativa para escolher as produções que estarão em exibição.

A programação é financiada pela Lei Paulo Gustavo e patrocinada pelo Instituto Cultural Vale, como forma de incentivo à cultura via Lei Federal. O Olympia na Rua faz parte do da Requalificação do Cinema Olympia, realizada pelo Instituto Pedra junto com a Prefeitura de Belém, através da Fundação Cultural do Município de Belém (Fumbel), apoiado pelo IPHAN e é parte do projeto Resgatando a História, do BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO DO OLYMPIA NA RUA DESTE DOMINGO (24):

“A garota e o pote”, de Valentina Homem | Brasil | 12 min. | 2023
Em um mundo distópico, a garota quebra seu pote de cerâmica, que contém um segredo. A quebra do pote abre portais para um universo paralelo e a garota entra em um momento de transformação no qual a criação de um novo mundo é finalmente possível.
Produção: Sempre Viva Filmes

“De tudo um pouco sabia costurar”, de Yérsia Assis e Felipe Moraes | Brasil | 24 min. | 2023
O filme constroi uma relação entre costura e memória a partir da perspectiva e narrativa de Dona Carmen, uma costureira negra que, por meio de sua arte, apresenta recortes de histórias que se entrelaçam e abrem outras camadas sociais, culturais, raciais e de gênero.
Produção: Zenza Filmes

“A menos que dancemos” (Unless we dance), de Hanz Rippe Gabriele e Fernanda Pineda Palencia | Colômbia | 14 min. | 2023
Jonathan (Bonays), um professor de dança afro, empreende uma iniciativa para resgatar os jovens do crime que assola Quibdó, cidade com as maiores taxas de homicídio da Colômbia. Assim surgiu a Black Boys Chocó, companhia de dança de jovens que enfrentam seus destinos em nome de uma paixão.
Produção: Páramo Films

“Cabana”, de Adriana de Farias | Brasil | 13 min. | 2023
No meio da floresta amazônica, uma ribeirinha é surpreendida pela visita indesejada de um guerrilheiro.
Produção: Adriana de Farias | Coprodução: Marahu Filmes

“Tempestade em Regina” (Tempête à Regina), de Léa Magnien e Quentin Chantrel | Guiana Francesa | 14 min. | 2023
Sara, 16 anos, mora com seu avô em Regina, no leste da Guiana. Na noite de seu aniversário, seu pai aparece bêbado. Sara se recusa a deixá-lo entrar. No dia seguinte, quando uma tempestade se aproxima, ele desaparece. Sara fica sabendo que todos os travesseiros do vilarejo desapareceram, exceto o dele.
Produção: Collectif Lova Lova

(*Gustavo Vilhena, estagiário de Jornalismo, sob supervisão de Abílio Dantas, coordenador do núcleo de Cultura)

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