Teto de UTI neonatal desaba no Recife e gesso cai em incubadora com bebê

O incidente aconteceu na manhã dessa segunda-feira (27), no Hospital Maternidade Barão de Lucena, e não deixou feridos

Lívia Ximenes
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O teto de uma UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) neonatal do Hospital Maternidade Barão de Lucena, na Zona Oeste do Recife (Pernambuco), desabou na manhã dessa segunda-feira (27). Uma placa de gesso caiu sobre uma das incubadoras, onde estava um bebê, e destroços do forro ficaram espalhados sobre a sala. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES), não houve feridos.

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As imagens do espaço após a queda do teto foram encaminhadas à TV Globo pela equipe do hospital. Uma funcionária, que não quis se identificar, afirmou que tudo aconteceu rápido e, ao ouvir estalos na estrutura, pensou que alguma peça de vidro estava se quebrando. “Fui ver se foi alguma incubadora, estavam todas fechadas. Com certeza foi o Espírito Santo que me empurrou. Se não tivesse me empurrado, tinha caído na minha cabeça”, falou.

A unidade de saúde conta com duas UTIs e o incidente aconteceu na UTI neonatal 2. De acordo com a mesma funcionária, a área estava com rachaduras e infiltrações no forro: “A gente já vem avisando isso há alguns meses. Felizmente, não aconteceu uma tragédia. Isso foi na UTI 2. A UTI 1 também está com sinais de infiltração e rachaduras. É por isso que a gente resolveu divulgar, para que evite acontecer também na UTI 1. Os bebês da UTI 2 foram todos para a UTI 1, e agora estão todos num lugar só, tudo correndo o mesmo risco.”

Outra funcionária do hospital disse, ao g1, que a UTI tem capacidade para receber até seis bebês. Ela não soube falar quantos estavam na unidade quando o incidente aconteceu.

Com o ocorrido, o Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) entrou em contato com a SES e exigiu ações urgentes de vistoria e manutenção na UTI. Segundo a entidade, não há registro de reformas ou requalificações recentes. A secretaria, ao sindicato, assegurou que o forro será refeito e a sala entrará em funcionamento novamente após a conclusão das obras e emissão de laudo que afirme a segurança dos profissionais e pacientes.

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