Irmãos são 'engolidos' por cratera que se abriu em calçada

Dois irmãos caíram dentro de uma cratera que abriu em uma calçada, enquanto caminhavam pelo local. O acidente ocorreu no último dia 24 de abril, na calçada da rua Conde de Bomfim, uma das vias bastante movimentada da Tijuca, na Zona Norte do Rio.

O buraco tinha cerca de 2,5 metros de profundidade e os jovens sofreram escoriações e luxações pelo corpo. Um câmera de segurança gravou o momento em que os jovens foram "engolidos". Jeanpierri Soares da Silva e Alexander Soares da Silva caminhavam quando de repente despencam e afundaram. Eles foram socorridos por um grupo de mototaxistas e levados ao hospital municipal mais próximo, que chegaram a duvidar da procedência da história. "Eles achavam que era queda de moto", contou um dos jovens.

As imagens foram conseguidas na terça-feira (17) por agentes da 19ª DP (Tijuca). É a distrital que está responsável por investigar a responsabilidade no acidente. Veja o vídeo:

VEJA MAIS

A prefeitura fez uma obra de "tapa buraco" no local após o acidente, mas Jeanpierre teme um novo desabamento. O jovem informou que há um grande desvio de água que cai direto no local, o que pode causar infiltrações e deterioração das estruturas.

"A calçada é oca. É uma camada de concreto muito fina. É um perigo passar por ali. Foi um susto muito grande. Eu tinha acabado de sair do bar com o meu irmão. Como ali não tinha nenhuma sinalização, nada, você não imagina que a calçada está ruim, que vai se romper, ceder", destacou.

A Secretaria Municipal de Conservação alegou que essa intervenção é da Prefeitura do Rj. O órgão afirmou que o buraco surgiu após fortes chuvas que provocaram um rompimento na parede lateral da rede de drenagem que passa sob a via. Ela afirmou, ainda, que a calçada já foi recuperada e reforçou o calçamento para evitar novos danos.

Prefeitura tem que fiscalizar calçadas

A responsabilidade pelo conserto da calçada é dos proprietários de prédios, casas e estabelecimentos comerciais, casas e estabelecimentos comerciais, mas a fiscalização é da prefeitura, que pode cobrar multa. Mas, no caso da Tijuca, segundo as vítimas, não há nenhum imóvel ou estabelecimento em frente ao local que cedeu.

*(Carolina Mota, estagiária sob supervisão de Tainá Cavalcante, editora web de OLiberal.com)