Imagens de satélite revelam impacto do ciclone extratropical no Rio Grande do Sul

Fotos capturadas diariamente permitem o mapeamento de áreas alagadas tanto em zonas rurais quanto urbanas

O Liberal
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O Programa de Monitoramento Rede Brasil M.A.I.S (Meio Ambiente Integrado e Seguro), sob a tutela do Ministério da Justiça e Segurança Pública, disponibilizou imagens de satélite que mostram a extensão dos danos causados pelo ciclone extratropical no Rio Grande do Sul. Essas imagens, que comparam o antes e o depois da tempestade, oferecem uma análise do impacto nas cidades de General Câmara, Taquari, Muçum e Encantado.

As fotos capturadas diariamente permitem o mapeamento de áreas alagadas tanto em zonas rurais quanto urbanas. Essa informação desempenha um papel crucial no apoio às decisões estratégicas e de resposta de emergência do governo local, além de permitir o acompanhamento contínuo da situação e orientar os esforços de reconstrução.

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De acordo com o documento, são 4.794 desabrigados – pessoas que necessitam de abrigo público – e 20.490 desalojados – pessoas que estão em outras residências.

De acordo com o governo do Rio Grande do Sul, as chuvas intensas que resultaram em enchentes causaram 48 mortes no estado até as 18h do domingo (17). Os registros indicam que 104 municípios foram afetados, com nove pessoas desaparecidas e o resgate de 3.130 indivíduos. Além disso, há 4.904 desabrigados, 1.088 desalojados e um impacto em 359.641 cidadãos, com pelo menos 943 pessoas feridas.

Mais de 300 instituições governamentais estão cadastradas no programa

As imagens fazem parte do programa de monitoramento que disponibiliza registros de satélite da empresa americana Planet, por meio de um contrato entre a Polícia Federal e a SCCON, responsável pela plataforma.

As imagens são processadas e organizadas na plataforma, onde são analisadas e transformadas em alertas. Por exemplo, em casos de incêndios, o satélite da Planet captura a imagem, e a Plataforma SCCON emite um alerta de incêndio.

Atualmente, mais de 300 instituições governamentais estão cadastradas no programa, com aproximadamente 43 mil usuários, incluindo órgãos como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgãos estaduais de Meio Ambiente, Agência Nacional de Águas (ANA), polícias militares, entre outros.

Iara Musse, CEO da SCCON, explicou que a plataforma possui 180 satélites a mais de 550 quilômetros da Terra, equipados com sensores de alta resolução que capturam imagens detalhadas da situação. Essa rede de satélites permite a obtenção diária de imagens da superfície terrestre.

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