Corretora é picada por cascavel durante apresentação de imóvel
Nas redes sociais, Sany compartilhou o episódio com bom humor: “Minha vida não é um filme, é uma SÉRIE, e esse episódio está o puro drama”

A corretora de imóveis Sany Galdino viveu momentos de tensão na última terça-feira (30/4), ao ser picada por uma cobra-cascavel enquanto gravava imagens para divulgar um condomínio fechado às margens da BR-060, em Anápolis (GO), a cerca de 55 km de Goiânia. O ataque ocorreu em uma área de vegetação próxima ao imóvel, ainda em construção e desabitado.
Ela já havia terminado a gravação e se dirigia ao carro quando foi surpreendida pela cobra. “Eu estava olhando o celular, indo para o carro, e na hora ela me abocanhou. Dei um grito, chutei, e quando olhei vi aquele tamanho de cobra. Nem acreditei”, contou nas redes sociais. O ataque durou poucos segundos, mas causou dor, inchaço, rigidez muscular e visão turva.
VEJA MAIS
Mesmo picada, Sany dirigiu até uma UPA, onde foi informada de que não poderia ser atendida. Nesse momento, a imobiliária já havia acionado o Samu, que a encontrou no trajeto e a levou ao Hospital Municipal Alfredo Abrahão, onde recebeu o soro antiofídico.
O Corpo de Bombeiros foi ao local cerca de uma hora e meia depois e encontrou a cascavel ainda no mesmo ponto. O animal, uma das serpentes mais venenosas do país, foi capturado e devolvido à natureza, longe da área urbana.
Recuperação e alerta
Apesar do susto, o estado de saúde de Sany é estável. Ela permanece internada em observação. “O local da picada está inflamado e ainda sinto muita dor. Mas estou viva, e isso é o que importa”, disse. Enfermeiras do hospital relataram que muitos casos similares terminam com sequelas graves ou até morte.
Nas redes sociais, Sany compartilhou o episódio com bom humor. “Minha vida não é um filme, é uma SÉRIE, e esse episódio está o puro drama”. Ela também reforçou a importância de aproveitar a vida e prestar atenção aos detalhes: “A vida é um sopro”.
A empresa onde trabalha divulgou nota afirmando que vai revisar os protocolos de segurança em áreas de mata e alertar os profissionais sobre os riscos. “Felizmente, a resposta rápida evitou uma tragédia”, disse a nota.
Thaline Silva, estagiária de jornalismo, sob supervisão de Tainá Cavalcante, editora web de OLiberal.com
Palavras-chave
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA