Caso Eloá: Mulher que recebeu o transplante de coração da jovem morreu de Covid-19 no Pará

Além do coração de Eloá, também foram doados a outras pessoas o pulmão, as córneas, o fígado, os rins e o pâncreas da jovem.

Victoria Rodrigues
fonte

Após o sucesso no lançamento do documentário “Caso Eloá: refém ao vivo”, da plataforma de streaming Netflix, alguns detalhes sobre o sequestro e a morte de Eloá começaram a voltar à tona nas últimas semanas. Na época, a jovem de apenas 15 anos havia sido mantida refém pelo seu próprio namorado Lindemberg Alves em um crime de violência contra a mulher que chocou os brasileiros em 2008.

Entre uma das principais curiosidades do trágico episódio que custou a vida de uma adolescente em um feminicídio, está a doação de seu coração para a vendedora Maria Augusta da Silva dos Anjos. O transplante do órgão de Eloá foi realizado no dia 20 de outubro do mesmo ano, mesma data do aniversário da transplantada.

“Recebi a notícia por telefone. Meu médico ligou: ‘Vem para o hospital que eu acho que você vai ganhar o coração daquela moça, a Eloá’. Eu soube do caso pela TV. Fiquei internada do dia 8 de outubro até dia 18 de outubro”, revelou Maria Augusta sobre a sensação de receber o coração em entrevista ao portal G1 na época.

VEJA MAIS

image 'Caso Eloá': Quem foi a apresentadora que falou ao vivo com Lindemberg? Relembre

image 'Caso Eloá': Nayara não aceitou o convite para participar de documentário da Netflix
Nayara Rodrigues, amiga de Eloá que também foi mantida em cativeiro, não está entre os entrevistados do novo projeto

image Réu pela morte de médica é condenado a 20 anos e seis meses de prisão, em Santarém
O crime aconteceu no dia 30 de maio de 2018 em um acidente de trânsito. Segundo o Ministério Público do Pará, o réu conduzia, embriagado, uma caminhonete em alta velocidade e colidido contra o carro em que estava a médica Paula Eloá e o pai dela, Luiz Carlos Barra

Falecimento por Covid-19

Após alguns anos com o coração saudável de Eloá, a vendedora foi infectada com o vírus da Covid-19 em 2021 e chegou a ser internada em um hospital para tratar as complicações da doença. Porém, com o tempo, ela não conseguiu resistir e morreu aos 51 anos de idade na cidade de Parauapebas, que fica localizada no Pará.

No mesmo ano, a mãe de Eloá, Ana Cristina Pimentel, lamentou a morte de Maria Augusta. “Eu estava torcendo para a Augusta se recuperar. Até porque amanhã [5 de maio de 2021] minha filha Eloá faria 28 anos se estivesse viva. Augusta era como uma filha para mim também, pois ela carregava o coração de Eloá”, disse Ana.

(Victoria Rodrigues, estagiária de Jornalismo, sob supervisão de Vanessa Pinheiro, editora web em Oliberal.com)

Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞
Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Brasil
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

ÚLTIMAS EM BRASIL

MAIS LIDAS EM BRASIL