Caso Bernardo: em julgamento pela morte do filho, Leandro Boldrini grita ao entrar no fórum
Bernardo Uglione Boldrini foi assassinado em abril de 2014, aos 11 anos, no Rio Grande do Sul

O interrogatório de Leandro Boldrini, que estava previsto para esta quinta-feira (23), foi cancelado por razões médicas, segundo a juíza Sucilene Engler Werle, que não detalhou os motivos. Leandro está sendo julgado novamente em Três Passos, no Noroeste do Rio Grande do Sul, por participação no assassinato do filho, Bernardo Uglione Boldrini, morto em abril de 2014, aos 11 anos. Ele chegou a ser condenado por este crime a 33 anos e oito meses de cadeia, no ano de 2019, mas a sentença foi anulada após o 1º Grupo Criminal do Tribunal de Justiça considerar que "houve quebra da paridade de arma" durante o interrogatório do médico - na ocasião, a promotoria teve sua conduta questionada, porque não teria feito perguntas, mas sim argumentações.
Nesta quinta, ao chegar ao Fórum de Três Passo conduzido por policiais, Boldrini gritou "para, para!". Ele tentava ser levado à imprensa que estava no local, mas foi impedido pelos policiais.
O réu já não havia comparecido à sala de auduências, na terça (21) e na quarta-feira (22), alegando problemas de saúde. Testemunhas de acusação e defesa começaram a prestar depoimentos aos jurados na segunda.
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Como o interregotório Boldrini foi suspendo, o julgamento segue agora para a fase de debates entre acusação e defesa, com previsão de ser encerrado ainda na tarde desta quinta.
Além de Leandro, outras três pessoas foram acusadas da morte do menino Bernardo. As condenações contra elas foram mantidas. Veja as penalidades impostas:
As condenações dos demais réus foram mantidas. São eles:
- Graciele Ugulini, madrasta de Bernardo, condenada a 34 anos e 7 meses de reclusão;
- Edelvânia Wirganovicz, amiga de Graciele, a 22 anos e 10 meses;
- Evandro Wirganovicz, irmão de Edelvania, a 9 anos e 6 meses.
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