Vacinação em Belém: doses contra influenza e sarampo não estão sendo procuradas na capital
O público esperado pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) para a imunização contra o sarampo é de mais de 75 mil pessoas
A manhã desta segunda-feira (6) foi movimentada nos pontos de vacinação contra a covid-19 em Belém, que, agora, conta com a 4ª dose para pessoas com 40 anos ou mais. Entretanto, o mesmo movimento não foi visto na procura de imunizantes contra gripe (Influenza) e sarampo. Neste momento, a imunização contra essas duas doenças é foco de campanha nacional. As informações são da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma). A população pode procurar as Unidades Básicas de Saúde (UBS), faculdades (Unifamaz, Fibra e Unama) e os shopping centers da cidade.
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Nazaré Ataíde, coordenadora de imunização da secretaria, explica que o município tem disponibilizado locais estratégicos de vacinação para atingir o público alvo. “Estamos com três campanhas de imunização em andamentos. Porém, a procura em relação a influenza e sarampo está muito baixa”, diz. Atualmente, a capital tem 11,22% de cobertura vacinal contra o sarampo, segundo a Sesma. A meta é atingir 75.159 pessoas que fazem parte da atual chamada (crianças de 06 meses a 4 anos de idade). Com isso, a secretaria afirma que a campanha será estendida até o dia 24 de junho e, no caso de continuar havendo pouca procura, pode ter o prazo aumentado.
Na UBS da Cremação, o balanço inicial foi de 200 imunizados com a 4ª dose da vacina contra a covid-19. A servidora pública Silvia de Souza, de 48 anos, segue mantendo os cuidados necessários para se proteger contra o vírus e garantiu o reforço. “Tomar a vacina é o melhor meio para prevenir que haja contaminação. Continuo usando máscara, álcool em gel e com a imunização em dia”, explica Silvia.
Em uma universidade no centro da capital, as filas começaram desde cedo. Ainda assim, quem procurou o local para garantir a dose extra da covid-19 não encontrou grandes dificuldades. Maira Oliveira, de 43 anos, é professora e vê na aplicação das doses um sinal de esperança. “A política de vacinação é extremamente importante. O governo precisa valorizar as campanhas. Hoje em dia, eu posso voltar a dar aula pros meus aluno”, conta.
A vacinação é uma importante forma de proteção contra as doenças e, no caso do sarampo, o único meio de prevenção. O Pará tem o primeiro caso de sarampo registrado em 2022, localizado em Afuá, no arquipélago do Marajó. Em todo o estado, como aponta a Secretaria Estadual de Saúde (Sespa), foram vacinadas 104.523 crianças de 6 meses a 4 anos, o que corresponde a cerca de 16,61% da população alvo da campanha.
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