Secretário da COP30 pede desculpas após polêmica sobre proibição de comidas típicas do Pará
Valter Correia garantiu a presença de pratos típicos do Pará, como açaí, tacacá e maniçoba, no evento em Belém

A proibição da comercialização de comidas típicas da culinária paraense na COP30, em Belém, gerou forte repercussão negativa. A medida constava em um edital divulgado pela Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI), responsável por parte da organização do evento internacional.
Diante da repercussão, o secretário extraordinário para a COP30, Valter Correia, pediu desculpas publicamente durante um evento do Governo Federal realizado em Belém. Ele assegurou que os produtos regionais estarão presentes na conferência.
“Todos os produtos da região do Pará, da região de Belém, do seu entorno, poderão ser oferecidos durante a COP”, declarou o secretário.
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Sobre a proibição
No edital com as regras para a seleção de operadores, alimentos como açaí, tucupi e maniçoba estariam vetados de comercialização durante o período de realização do evento realizado na capital paraense, com a justificativa de contaminação.
Em resposta à polêmica, o Ministro do Turismo, Celso Sabino, se manifestou em suas redes sociais, e afirmou que os pratos típicos da culinária paraense estarão presentes no evento. "Vai ter açaí, vai ter tacacá e vai ter maniçoba na COP 30, sim", afirmou o ministro.
Novo edital revogou a proibição
No último sábado (16), a OEI revogou oficialmente a proibição, permitindo a venda dos pratos mais emblemáticos da gastronomia paraense. A mudança consta em um novo documento, assinado por Luiz José da Silva, secretário da Comissão de Avaliação da OEI.
(Riulen Ropan, estagiário de Jornalismo, sob supervisão de Enderson Oliveira, editor web de Oliberal.com)
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