Rodoviários pedem que Semob explique o que significa 80% da frota de ônibus nas ruas
"Nossa frota rodante não chega a 60%. Então quais são esses 80% que a Justiça determina?", questiona dirigente do Sindicato dos Rodoviários de Belém
Assim como em Ananindeua e Marituba, na capital, não há condições de colocar 80% da frota de ônibus nas ruas. A avaliação é do diretor financeiro do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Belém (Sintrebel), Marinaldo Campos. Ele destaca que mesmo antes da greve, já não havia tantos ônibus nas ruas. Em parte, porque muitos rodoviários foram demitidos.
Para tentar encontrar uma solução, o Sintrebel e o Sindicato dos Rodoviários de Ananindeua e Marituba (Sintram) solicitaram uma reunião com a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob). A pauta do encontro é saber o que significa 80% dos ônibus nas ruas: se a frota total ou da frota circulante. A frota circulante, aponta Marinaldo, não chega a 60% do total de mais de 2 mil veículos.
"Estamos deixando rodar normalmente. Pedimos desculpas à população pelo transtorno, mas é uma causa justa: a permanência de nossos direitos conquistados, como tíquete alimentação, que ajuda os trabalhadores a complementar a cesta básica. Segundo dia de greve e queremos saber: que 80% são esses? Porque aí não temos ingerência e só a Semob pra dizer", comenta Marinaldo.
Os sindicatos aguardam uma reunião com empresários e o Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Rergião (TRT8), na tarde de hoje, às 15h. As propostas serão analisadas em assembleias, às 17h, para decidir pelo encerramento ou continuidade da greve.
Todos os veículos do Grupo Liberal estão na cobertura da greve dos rodoviários. Acompanhe!
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