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Professores da rede municipal exigem suspensão das aulas em Belém

Profissionais alegam riscos por conta da pandemia e ameaçam greve sanitária a partir de novembro

Eduardo Rocha
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Professores da rede municipal de Ensino em Belém reivindicam a suspensão imediata das aulas presenciais por considerarem que  não há medidas suficientes de prevenção à covid-19 nos estabelecimentos, o que coloca em risco a saúde dos servidores. Nesta terça-feira, o governador Helder Barbalhou anunciou que a rede pública estadual só retoma as aulas presenciais em 2021

O assunto foi tema de audiência na Justiça do Estado, no Fórum da Capital, na manhã desta terça-feira (27), como parte da apreciação de uma ação apresentada pelo Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação Pública do Pará (Sintepp).

Segundo Miriam Sodré, secretária geral da entidade, a Justiça ficou de notificar a Prefeitura Municipal a apresentar suas justificativas sobre o pleito dos docentes. A audiência foi marcada por um ato público dos professores na área frontal da sede do Fórum. Em nota, a Prefeitura disse que ainda não foi notificada.

Nesta quarta-feira (28), Dia do Servidor Público, o ponto será facultativo nas escolas municipais. Para a quinta-feira (29), estão programados atos nas escolas da rede. Nas escolas municipais Josino Viana, Maria Luiza Pinto Amaral, Rotary e Benvinda de França Messias, professores pretendem não mais ministrar aulas presenciais ao longo desta semana, argumentando falta de ações preventivas à Covid-19 por parte da Prefeitura Municipal. Nesse caso, os estudantes teriam acesso a conteúdos por meio do ensino remoto, como informa o Sintepp.

Greve sanitária

No próximo dia 3 de novembro, os professore se reunirão em assembleia geral para decidir se deflagrarão ou não uma greve sanitária. De acordo com o Sintepp, já foram identificados em 37 escolas, e o assunto foi relatado ao Ministério Público do Pará (MPPA) e ao Ministério Público Federal (MPF).

Semec

Em Nota, a Secretaria Municipal de Educação de Belém (Semec) diz que que “não procede a informação sobre a falta de material de prevenção e higiene nas escolas da rede municipal, visto que a secretaria vem adotando todas as medidas de prevenção à Covid-19 estabelecidas no Decreto Municipal nº 97.177/2020 e destaca que todas as unidades são periodicamente abastecida com álcool em gel e outros materiais de limpeza que contribuem como medidas de proteção contra a Covid-19”.  

A Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) acrescentou que “casos suspeitos de contágio da doença em ambiente escolar municipal ou privado é notificado à Divisão de Vigilância Epidemiológica com a orientação de afastamento imediato do funcionário, colaborador ou aluno até sair o resultado do exame”.

Segundo a Sesma, “se em algum momento for identificado alerta para um aumento de casos da COVID-19 na cidade, irá, imediatamente, informar a população sobre as medidas a serem adotadas. As orientações para uso de máscara, higienização das mãos e distanciamento social continuam sendo as principais aliadas neste combate seja qual for o ambiente e até que uma vacina seja definida”.

 

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