Prefeitura de Marituba se posiciona contra a prorrogação das atividades do aterro sanitário
Administração do município diz que funcionamento prejudica qualidade de vida da população da cidade

Com a notícia de que as atividades do aterro sanitário em Marituba seguem até o próximo dia 30 de setembro, por determinação da Justiça, a Prefeitura do município que abriga o espaço demonstrou insatisfação, já que o aterro deveria ter sido fechado há anos, com o prazo mais recente sendo fixado para hoje, dia 30 de junho.
Em nota, a Prefeitura de Marituba reforçou que mantém o seu posicionamento contrário à manutenção das atividades do aterro sanitário, por conta de todos os transtornos causados à população da cidade.
"A Prefeitura segue buscando uma alternativa viável para o descarte dos seus próprios resíduos, inclusive com a implantação de um amplo programa de coleta seletiva na cidade, mas ressalta que a grande problemática do aterro sanitário reside nos resíduos recebidos dos municípios de Ananindeua e Belem, que respondem por cerca de 95% de tudo o que é depositado no local", comunicou.
A administração do município também reforçou que segue na expectativa de que o imbróglio seja resolvido o mais rapidamente possível, para que a "sua população possa começar a ter mais de qualidade de vida, sem as graves consequências ocasionadas pelo aterro sanitário no município".
A decisão que determinou a permanência das operações foi assinada pelo desembargador Luiz Gonzaga da Costa Neto, integrante da 2ª Turma de Direito Público do TJPA, que deferiu, na terça, 29 de junho, tutela de urgência para prorrogar as operações do aterro sanitário até a nova data, acrescentando três meses ao prazo anterior. O recurso foi movido pelas Prefeituras de Belém e Ananindeua.
Palavras-chave
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA