Policial sofre acidente e reclama de falta de atendimento em hospital de Belém

O coronel Antônio Cavalcante, da Polícia Militar do Pará, sofreu um atropelamento no começo da tarde desta segunda-feira (4) e, ao buscar um hospital da empresa Unimed Belém, teve negado o serviço de curativo. Por volta das 14h30, o oficial desceu da viatura em que atuava e foi abalroado por uma moto. Ele se feriu braço, mão e joelho.

O acidente ocorreu na rua Domingos Marreiros com a travessa Castelo Branco, no bairro de Fátima. Bem próximo ao local funciona um hospital da rede de saúde. “Eu fui até lá e, então, me informaram que a unidade é só para internação e que eu deveria procurar por outra Unimed. Eu argumentei que o meu caso era só de escoriações, mas não adiantou”, relatou o coronel. “E se fosse mais grave, como seria?”, questiona.

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Em nota, o Hospital Geral da Unimed Belém (HGU) respondeu à reportagem que está focado no atendimento a pacientes com covid-19 e suspeitos, funcionando como unidade de retaguarda e praticamente de forma exclusiva para tratamento desses casos. Quaisquer outros tipos de atendimento de urgência e emergência estão suspensos no HGU para evitar mais contaminações pelo novo coronavírus. No entanto, podem ser realizados na rede credenciada.

“A Cooperativa lamenta o ocorrido e pede compreensão neste momento em que todos os esforços estão sendo direcionados ao combate à pandemia”, diz a nota, que ainda alerta que "casos de escoriações leves, consideradas simples e sem gravidade, devem ser evitados em quaisquer ambientes de urgência e emergência, para que pessoas saudáveis não sejam contaminadas e resguardar o atendimento aos que realmente precisam neste momento”.

Diante da situação, o coronel Cavalcante se dirigiu até uma farmácia e adquiriu material para o curativo. Coube, então, a própria guarnição providenciar o curativo do policial militar. Depois de medicado, o oficial da PM se reintegrou à guarnição e juntos prosseguiram na fiscalização em ronda na cidade.