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Maioria das vítimas de acidentes de trânsito são jovens, diz Hospital Metropolitano

Na faixa etária entre 15 e 29 anos

Redação Integrada
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Durante todo o ano de 2019, os acidentes de trânsito foram a causa da internação de 4.369 pacientes no Hospital Metropolitano. Desse total, 1.838 foram por conta de complicações causadas por colisões de automóveis;

1.562 pacientes se acidentaram com motocicletas; e 727 pessoas foram atropeladas.

Os dados mostram ainda que os atendimentos por acidente de trânsito estão concentradas na faixa etária entre 15 e 29 anos, ou seja, os mais jovens, que representam cerca de 40% de todos os atendimentos realizados no ano passado.

“É o que costumamos dizer: a pessoa tenta se proteger do Covid-19 ou outras doenças, mas no trânsito é imprudente. Não usa capacete ou cinto de segurança. Além disso, consomem bebidas alcoólicas e no final acabam se envolvendo em tragédias nas nossas estradas. Precisamos ter mais consciência e responsabilidade”, reforçou José Guataçara.

Informações Ministério da Saúde mostram que os acidentes no trânsito deixaram mais de 1,6 milhão de brasileiros feridos nos últimos dez anos, e representaram um custo de cerca de R$ 2,9 bilhões para o Sistema Único de Saúde (SUS). Vale ressaltar também que o tempo médio de internação de uma vítima de acidente de trânsito é de 9 a 18 dias. 

Raimundo Preste da Silva, de 48 anos, ficou internado no Metropolitano e recorda os momentos que passou ao lado do amigo quando se acidentou. “No dia do fato eu estava com meu amigo na moto, mas ele morreu na hora. Por isso eu digo que ‘nasci de novo, sou um milagre de Deus’. As pessoas precisam obedecer às leis de trânsito e andar sem pressa”, lembrou emocionado.

Orientações para um trânsito melhor

Para tentar evitar que mais pessoas sejam vítimas de acidente de trânsito, o Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência realiza durante todo o ano, diversas ações em relação aos riscos da direção perigosa. Os mais conhecidos são: “Direção Viva” e o “Quero Andar de Moto Até Morrer e Não Morrer Andando de Moto”.

Por conta da pandemia, neste ano as campanhas do HMUE, que sempre são realizadas nas ruas da Região Metropolitana de Belém (RMB), foram transferidas para a recepção da unidade e são direcionadas para pacientes, acompanhantes e colaboradores.

O projeto “Direção Viva” tem a finalidade de sensibilizar os condutores que trafegavam na Rodovia BR-316. Aos longos dos últimos anos, o projeto se estendeu para outros locais, como missas, caminhadas em memórias às vítimas de trânsito e exposição de memorial. As ações já atingiram milhares de pessoas e visam contribuir com a diminuição no número de acidentes de trânsito na RMB e cidades interioranas.

Já o “Quero Andar de Moto Até Morrer e Não Morrer Andando de Moto”, tem como foco a conscientização dos efeitos da imprudência no trânsito, principalmente entre os motociclistas, além da redução de custos, com otimização da assistência.

O diretor hospitalar do Hospital Metropolitano, Itamar Monteiro, destaca que o objetivo das ações é reduzir cada vez mais os acidentes de trânsito e o número de internações. “As campanhas, tanto de palestras educativas nas escolas quanto panfletagem, na rodovia BR-316, são apenas algumas das muitas iniciativas que buscam conscientizar as pessoas quanto a segurança no trânsito”, explicou.

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