Jornalista de SP visita Belém e se encanta com unha de caranguejo: 'Melhor que coxinha?'

Em roteiro de 10 horas, Belém provou por que é Cidade Criativa da Gastronomia pela UNESCO e está entre as melhores do mundo

Jennifer Feitosa
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A jornalista Raquel Arriola realizou uma passagem por Belém com um roteiro de 10 horas. A visita, publicada no Instagram, serviu para uma avaliação detalhada da gastronomia e cultura da cidade. Para Arriola, que mora em São Paulo, a capital paraense faz jus ao título de 7ª melhor cidade gastronômica do mundo, entregando uma experiência que une sofisticação, sustentabilidade e sabores ancestrais.

Um dos momentos marcantes da avaliação de Raquel Arriola ocorreu na Casa das Onze Janelas. Ao provar a unha de caranguejo, a jornalista do UOL elogiou a iguaria, lançando o questionamento que sintetiza sua surpresa: “Será que é melhor que coxinha?”. A pergunta demonstrou o encanto com a textura e o sabor único do salgado paraense.

A experiência também incluiu o carpaccio de pirarucu do chef Saulo Jennings. Arriola fez uma avaliação sobre a preservação da espécie, afirmando: "Ainda bem que esse peixe não entrou em extinção nos anos 90, mas foi quase! Hoje ele é criado de maneira sustentável e estava perfeito no nosso prato". A declaração destacou a união entre alta gastronomia e consciência ambiental.

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Autenticidade e sabores do "jeito paraense"

A experiência de Arriola foi marcada pela valorização da tradição local. Ela descreveu a dinâmica de comer no Ver-o-Peso, o maior mercado aberto da América Latina. A jornalista se rendeu ao clássico peixe frito com açaí gelado, destacando a harmonia cultural da refeição: "Uma garfada de peixe, duas de açaí… e farinha d'água à vontade".

Outros pontos altos da avaliação de Raquel Arriola incluíram:

  • Caldo de tucupi: Descrito como um "shot" de energia, apreciado aos poucos devido à sua intensidade e temperatura.
  • Cumaru: Arriola elogiou o uso da "baunilha da Amazônia" tanto no chocolate artesanal quanto no panetone da Nauta Padaria, reforçando a criatividade da panificação local.
  • Sorvete paraense: A sorveteria Cairu, eleita a melhor do Brasil, foi aprovada pela jornalista, que destacou a combinação de pistache com doce de cupuaçu como o fechamento ideal para o calor da tarde.

Ao final da viagem, Raquel Arriola concordou com o título concedido pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) à capital. Para ela, 10 horas são apenas o começo para compreender a profundidade deste destino. Em sua avaliação final, a jornalista indicou que Belém é um local onde a arquitetura inspirada em Lisboa e a exuberância da Amazônia criam um cenário gastronômico único.

(Jennifer Feitosa, Jovem Aprendiz, sob supervisão de Vanessa Pinheiro, editora web de oliberal.com)

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